quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Especial de Natal

 Jingle bell, jingle Bell!É natal, ou melhor, já é quase natal!Estamos todos aqui contando os dias para a grande festa, e vocês? Ok, sabemos que existem pessoas que não comemoram, mas, entendam e aguentem um pouquinho da nossa comemoração, ok?
Mesmo assim, o natal nos trás lembranças de presentes e acontecimentos inesquecíveis~ e, acima de tudo: nostalgia!E é exatamente disso que o presente de vocês trata. Há! Vamos ver quem acerta o que estamos querendo dizer. 3... 2... 1... Tempo esgotado! Estamos falando da duplinha do halloween, Agis e Tatsuo!
Na verdade, nem imaginávamos que escreveríamos uma continuação para aquilo, mas, parece que surgiu uma vontade enorme de trazê-los de volta. Então, esse é o nosso presentinho~ sabemos que é uma coisa um pouco modesta, mas, é o que fazemos de melhor: trazer histórias para vocês.
Sem mais delongas, apreciem sem moderação a nova OneShot da série "Malditos feriados"(sim, agora eles tem até um nome para a série!) e, dependendo de quantas pessoas lerem, podemos pensar em fazer outra continuação!


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Darkness VIII- Final

 Há! Capítulo saindo antes do que o normal! Não, não estamos delirando ou algo assim, é que guardamos uma surpresinha especial para amanhã, heheh, esperem e verão, pequenos gafanhotos-q. Então, basta de conversa mole e vamos logo para o que interessa: Último capítulo de Darkness! (e provavelmente a penultima história que colocaremos esse ano. Fazer o que, vamos passar o ano novo fora x.x)

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Darkness VII

 Ok, não vamos nem começar um discurso por que não estamos com muita imaginação para isso xD Só desejamos uma boa leitura a todos que vem acompanhando~.
Ah, uma pequena notícia: Agora Doce solidão está disponível para Download! Para isso, basta clicar em "versões para impressão" lá em cima!


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Darkness VI

As ideias do que escrever nesse pequeno espaço estão escassas xD Então, iremos somente desejar uma boa leitura. Divirtam-se~

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Darkness V

Olá, cá estamos nós para colocar mais um capítulo para vocês, não é? (e ainda perguntam...) Bem, não temos muito o que dizer dessa vez... Então... Aí vai~

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Darkness III-IV

Isso já deve ser maldição... Já é a segunda vez que dizemos a palavra "postar"e a internet cai... Deve ser coisa de outro mundo aí... Que medo...
Cortando totalmente o clima, vamos logo a postagem. Como devem ter visto pelo título, serão dois capítulos, em compesação pela última semana, quando estávamos viajando. Disfrutem~.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bem, são duas notícia rápidas;
-Semana que vem estaremos viajando, então, não tem post, desculpem-nos T.T

-... Hoje é dia 11/11/11.. (sim, precisávamos falar isso xD)

É só isso, até mais.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Darkness II

 Hoje o blogger quase nos matou do coração (não carregava de jeito nenhum), mas, agora está tudo resolvido e cá estamos nós para postarmos o próximo capítulo de Darknes. Bem, nào podemos falar muito -spoiler?- então, vamos ao que interessa!



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Darkness I

 Tínhamos dito a nós mesmo que não colocaríamos isso aqui no site, mas, cá estamos, escrevendo Darkness como título. Essa história é tão antia que nem almenos a parceria "Equipe do décimo segundo anjo"(que hojejá é décimo terceiro) existia. Sam escreveu isso praticamente só, quando nem sonhávamos em divulgar nossos trabalhos. Além disso, deve ter sido o terceiro shounen-ai/ Yaoi que fizemos, sendo que foi o primeiro digitado (ainda temos as folhas de caderno onde escrevemos o primeiro... Mas, isso é história para outro post.) Vamos logo ao que interessa e, sejam bem vindos ao mundo de Darkness.
Informações técnicas:
Tipo: Shounen-ai/ Yaoi leve
Indicação: tanto faz... É tão leve que enm precisamos colocar algo aqui...
Gênero: Ficção científica


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Hallowen

 Bem, desculpem, mas, graças ao dia de hoje, ainda não vamos postar uma série xD Semana que vem é certeza que começaremos a postar uma, mas, queríamos fazer esse post antes (acho que nunca vimos tanto a palavra "post"em uma fraze só @_@). Então, o motivo é que, dia 31 de outubro -como devem saber- é hallowen, e temos uma oneshot sobre isso. Queríamos aproveitar essa rara situacão e nos contextualizar, entenderam? Er... Ok, antes de colocar a história, os dados:
Tipo: Oneshot (talvez tenha uma continuação e3e)
Classificação: Shounen-ai
Notas: Por conta dos personagens, optamos por usar uma linguagem bem informal, não liguem para isso.
 Nossa, é só isso? Bem, vamos logo. Boa leitura e divirtão-se~!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Procura-se

 Estamos a procura de um Reader Beta que tenha paciência para nos ajudar nas histórias. A única exigência é ter um português bom (e nos suportar, mas, isso é um caso a parte). Quem estiver interessado, por favor, comente nesse post ou nos mande um e-mail (ayzami@gmail.com).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Muito bem, muito bem! Mesmo que uma série tenha terminado, nào quer dizer que o site precisa ficar parado! (Ah... Virou uma rima tosca...) Hehe, vamos ao que interessa: hoje vamos postar o primeiro Dj (doujinshi) do site xD Bem, ele também foi o primeiro que escrevemos então, é um bebê pra todo mundo (acho que ninguém vai entender essa expressão, mas, tudo bem...). Antes de começar, dados técnicos:
 Nome:Chantilly
Série: One Piece- Círculo Flavor
Casal: ZoroXSanji
Nível: Yaoi (contêm cenas de sexo e3e)
 Deve ser isso, no fim das contas xD Bem, boa leitura a aqueles que se aventurarem~

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Doce Solidão- Fim

 Primeiro: Desculpas coletivas do povinho aqui! Vacilamos em ter atrasado tanto... OK, já haviamos avisado sobre a primeira semana, mas, essa que se passou foi por pura falta de tempo graças a trabalhos externos... Ah, droga... Bem, antes de me deixarem martirizando aqui (só para terem uma ideia, quem está escrevendo aqui é Ayzami, Sam nem pode tentar fazer isso xD) é melhor colocar o que interessa. Deliciem-se com o fim da parte extra de Doce Solidão~

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Extra: Diversão nas fontes termais (I)


 Yuhuu! Vamos começar o extra mais estranho que já fizemos em todos os tempos, YaY! Bem, na verdade, esse pedaço da história se tornou incrivelmente conhecido pelas pessoas a nossa volta como "Aquele maldito extra" ou "O EXTRA..." ou até "Extra do demônio". Mas, não se assustem por causa disso... São só especulações [um pouco] exageradas. É claro, não vamos de forma alguma mentir, então, colocamos aqui um aviso de que a segunda parte será lemon (apesar de que, seguindo os padrões que tomamos agora, seria um bem fraco). Porém, podem se tranquilizar que nesta não há coisa alguma. E, se mais delongas, vamos a história!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Doce Solidão IV- Meio que um fim


  Então.... Não temos exatamente tempo para falar alguma coisa, ou seja, nada de discursos hoje xD Bem, vamos a história.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Doce Solidão III

Há! Dessa vez estamos no dia certo! (Mesmo que o dia de hoje seja uma data tão 'triste', graças a espera do [provável] último episódio de No.6). Então, vamos logo a história antes que comecemos a enrolar!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Doce Solidão II

 Ok, não imaginávamos que a frase "[...] possivelmente toda quinta-feira [...]"do último post iria ser tão ruim... Mas, de qualquer maneira, esperamos que os problemas que tivemos ontem não aconteçam de novo e que, semana que vem, a história saia no dia certo. Pedimos desculpas a quem estava esperando por isso (será que tem alguém asssim?) e, sem mais delongas, curtam o segundo "capítulo" de Doce Solidão.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Doce Solidão

 E a espera finalmente acaba! [ou, será que não?- *leva soco*]. Ok, como disse no post anterior e como podem ver no título, vamos lançar uma nova história! OK, antes de colocá-la, só preciso de dois avisos:
1) "Doce Solidão" já está completa e será lançada semanalmente (possivelmente toda quinta-feira). Como a escrevemos há muito tempo, nem sonhávamos em postá-la em algum lugar; por esse motivo, não há divisão de capítulo ou algo assim (ou seja, era uma Oneshot com incríveis 46 páginas xD). Então, o número de páginas lançadas por semana é um mistério até para nós.
2) Este livro é uma obra fictícia sem nenhuma referência ao mundo real. Qualquer semelhança é pura e mera coincidência.Direitos reservados ao autor. A produção de copias é estritamente restrita para outras pessoas. A não ser que se tenha a apresentação de um documento assinado, permitindo a sua produção.
Avisos:
Esta obra engloba drama, ficção narrativa e romance. Também faz referência á uma relação homossexual masculina, contendo conteúdo explícito. Sua faixa etária é de 16+.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Preview

  Nos desculpem a demora (mas, pelo menos o layout mudou, ok? Fizemos alguma coisa! E tem uma nova página também- é só olhar no canto direito onde está escrito "páginas" ou algo assim). Bem, não é hoje que começaremos a nova série, mas... Temos um preview!
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Abriu a porta, esbaforido, olhando para o relógio. Conseguira chegar um minuto antes do começo de seu expediente. Entrou na cozinha para pegar seu avental e prendeu a franja, que o atrapalhava a cozinhar.
  Logo o estabelecimento começou a se encher das damas que fequentavam o local, e também se via algumas caras novas.
  Uma delas acabou chamando a atenção de Alain. Era um garoto alto, ruivo e tinha olhos castanhos que destoavam com sua pele alva. Vestia uma blusa branca colada, da qual não se via muito, graças aos vários colares que lhe sobrepunham, e um jeans de joelhos rasgado.
  A figura se dirigiu ao balcão, sendo seguido pelos olhos de todos no estabelecimento.
“Eu queria uma mousse de cereja, por favor.”
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 Alguém curioso? Pois podem esperar mais um pouquinho e logo verão o resto xD 
Ok, querem explicação para toda essa demora? Bem, o que mais afetou foi o fato de que lançamos o site vários meses antes do previsto, assim, precisamos tivemos que esperar umas coisas acontecerem antes de começar a andar de verdade. E, é claro, vamos citar uma dessas coisas (a mais importante, na verdade). Nesse exato momento, o Ayzami está trabalhando como tradutor/editor do YaoiProject BR [momento propaganda on] visitem o site, é sério. Todos os trabalhos de lá são incríveis e o repertório vai dos animes aos live-actions. Ordeno que cliquem no link que está na barra esquerda e visitem o site. Agora -q. [modo propaganda off]
  Er... Bem, é só isos mesmo. Sobre as atualizações: estão acontecendo em velocidade tartaruga mas andam.
Até mais!

sábado, 23 de julho de 2011

Dores Reais III

 Tempo, tempo... Muita coisa tá precisando de tempo... Mesmo que eu tenha, preciso esperar por algumas pequenas coisas, o que me impede de postar. Desculpem. Sem mais delongas, vamos para a história final.

Cronômetro

  Estava em um quarto pequeno e sem muita iluminação. A única lâmpada do lugar oscilava no teto, presa por alguns fios e sua luz já não conseguia permanecer forte por menos de alguns segundos. Seus olhos tentavam se acostumar a aquele cenário, piscando freneticamente.
O garoto tenta masagea-los com as mãos, mas percebe que estas estavam atadas e presas a cadeira na qual se sentava. Seus pés estavam igualmente presos  e sua boca encontrava-se coberta por uma tira de feltro.
“Eu... Eu não queria fazer isso... Mas...” Um garoto loiro, vestido com uma blusa de malha fiada e um short extremamente curto de couro preto, fala com voz chorosa. “Eles não me deixariam... Não me deixariam morrer com você.” Ele apoia a cabeça nas pernas do outro.
 Tenta sorrir para acalmar o garoto que agora derramava lágrimas em suas pernas. Vê-lo daquele jeito o deixava triste, além de lembrá-lo que iria deixar a única pessoa que se preocupara consigo neste mundo.
 O garoto loiro se levanta e desprende a fita que estava na boca do outro. “Bask... Meu coração dói... Sinto-me culpado por ter... Lhe envolvido em meus pecados...”
“Não se culpe. Eu que me comprometi em lhe seguir,e não me arrependerei nunca do que fiz.” O moreno repreende ao outro. “Eu nunca, vou me arrepender de ter feito tudo para estar com a pessoa que eu amo, Nikky.”
“Eu não mereço ser amado... Sou uma pessoa suja e um pecador sem opção de voltar.” Diz, subindo na cadeira onde estava Bask e se sentando de frente para ele.  
O outro só sorri, tentando aconchegá-lo em seu ombro, mesmo sem usar as mãos. A dor de estar a ponto de perder aquele que posicionava-se a sua frente o fazia ter vontade de chorar; ele morde o lábio. Não poderia mostrar sua tristeza na frente de Nikky.
“... Não posso demorar... Eles poderiam vir até aqui...” O loiro puxa um revólver de caráter antigo de dentro de seu short. “Saiba que você estará agora presenciando a minha primeira e última boa ação.” Ele passa suas mãos pelo pescoço do outro, aproximando seu rosto.
“E você, saiba que suicídio também é pecado.” Bask ri.
“Eu nunca soube muito de religião... Mas acho que levar um assassino para o inferno pode ser considerado uma coisa boa.” O garoto se aninha ao peito do outro mais uma vez e o beija, disparando a arma em direção a sua nuca.
 O projétil caí no chão, fazendo um som metálico. Uma poça de sangue se forma em baixo da cadeira.
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 E, bem, é o fim. Acho  que esse foi o menor conto que já escrevi... Bem, como é o último, irei colocar os dois comentários. 

-Nada infinito
 Gosto de pensar que quando morrer irei para um lugar onde não existe nada. Além disso, já havia preparado um roteiro para essa estória, mentalmente, um dia. Sobre os personagens, preferi não usar nomes muito complicados, por mais que fique estranho, na verdade, fiz isso nas duas últimas estórias. O enredo de Nada infinito é simples: Rïzo se sente miserável por não conseguir matar Irezumi, e por ter se apaixonado por ele. Irezumi tem uma veia sádica e faz Rïzo reviver em todas as vezes que o garoto o tenta matar e acaba morrendo.
-Cronômetro
 Essa estória foi feita as pressas e terminada da mesma maneira. Não passava ou passou de um simples ‘epitáfio’ para terminar a série de uma maneira mais sombria. Talvez, se tivesse mais tempo, ou vontade de voltar a essa estória, poderia colocar um começo mais extenso. O enredo, basicamente é: NIkky é um tipo de pessoa que faz ‘trabalhos diferentes’ para certas ‘impresas’, ele acaba se apaixonando por Bask, que não participava de seu mundo, e o envolve naqueles dias sombrios. Não é algo muito complicado.

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 Ah, Gegana, quanta coisa... E ainda tem mais um pouco pela frente, tenham paciência. Agora que a primeira série de One shots acabou, irei começar com algum trabalho maior, mesmo que ainda não tenha me decidido sobre qual postar. Considerem que o blog ficará mais algum tempo em hiatus de histórias, já que estarei arrumando algumas sessões novas nele.
  Então, antes que acabe perdendo o foco, vamos a frase de final: 

"As palavras que são um mundo para o assiduo leitor podem ser uma prisão fria para seu escritor. Ou seria o contrário?"

quarta-feira, 16 de março de 2011

Coleção de Oneshots: Dores Reais II

 Mudei a cor do blog, assim como o desing, então decidi postar a próxima One Shot da série dores reais. Mas, antes disso: gosto sempre de comentar as estórias que faço, mas esqueci de colocar esse bloco no último post, então, está aqui.

"Dor lasciva
Eu comecei com a simples ideia de suicídio. Nunca havia escrito algo sobre suicídio antes, e isso já estava me fazendo ter calafrios de agonia. Para conseguir me convencer a escrever, foi necessário alguma desculpa, e no fim das contas, decidi fazê-la como um ‘início paralelo’ de uma das minhas estórias... (que por acaso não terminei ainda.) Então, não posso descrever muito os personagens."

 Agora, vamos à estória de hoje:

Nada infinito

 Não era escuro, mas não enxergava. Não estava quente, e também não estava frio.  Sentia-se vazio ao mesmo tempo que estava cheio. A gravidade não existia.
Era um nada infinito.
 Não sabia onde estava, exatamente, mas sabia por que estava lá.
Havia morrido.
 O moreno se revira, tentando ficar de pé, ou tentando procurar algum chão, sem obter sucesso. Flutuava sem sair de seu lugar, ou pensava que não estava se movendo, pois ali não havia dimensão ou profundidade.
Ele suspira. É claro que não imaginava ir para um lugar onde anjos tocassem trombetas de ouro e portões prateados o aguardassem sempre abertos. Sabia que o que fizera em sua curta vida o tiraria o prazer do céu. Mas, ir para o nada era uma opção estranha.
 A visão de outra pessoa, sentada em meio a aquele nada lhe assusta por alguns segundos. O outro acena quando o avista e começa a caminhar até que ficassem mais próximos.
“Olá!” O outro garoto diz, sorrindo.
 Parecia ter por volta de 19 e 20 anos.  Seus olhos eram verde-amarelados, profundos o suficiente para hipnotizar alguém.  Seu cabelo, por outro lado, era cinza, como o de um pequeno rato.
“Sou Irezumi.” Ele estende a mão.
“Rïzo.” O outro a aperta.
“Você, também morreu, não é?” O garoto se senta. “Consegue lembrar o que fez?”
“Mas é cla-“ Ele tenta relembrar o que fizera, mas nada vem a sua mente. Era estranho, momentos atrás tinha certeza de que parara ali por algum motivo... Sabia exatamente o que havia feito... Mas agora não conseguia se lembrar de nada.
“Você também não lembra... Ótimo.” O garoto com cabelos de rato suspira.
“Pelo menos sabemos nossos nomes...” Rïzo também se senta.
 Os dois permanecem se encarando. Não faziam ideia de quem eram, exatamente, e consequentemente, não poderiam saber por que estavam sozinhos ali.
“Consegue se lembrar de como era... O mundo?”
“Me lembro do sol. Me lembro que tinham pessoas felizes.” Diz, depois de se esforçar por um tempo.
“Você deve estar aqui há menos tempo que eu. Já não consigo me lembrar de nada, além do meu nome.”
“Há quanto tempo então...”.
“Não faço a menor ideia. Mas foi tempo o suficiente para perceber que não sairia daqui facilmente.” Irezumi diz, enquanto aperta alguns dedos à palma da mão.
O outro concorda. Sair daquele vazio seria impossível.
“Eu queria poder saber... O porquê de você estar aqui. Não acho que seja pura coincidência.”
“O mesmo desse lado.” Rïzo se deita, fechando os olhos. “Não gosto de pensar que passarei a eternidade assim.”
“Bom saber que não gosta da minha presença.” O garoto continua sentado.
“Não leve a mal. Eu só preferia...” Ele abre os olhos. “... Não sei o que quero...”.
“Você vai se esquecer de tudo.” O garoto rato passa os dedos sobre a testa do outro, afastando um pouco do cabelo negro.
“Como sabe disso?”
“Já estou aqui há muito tempo, e olha o que aconteceu comigo.”
“Entendo.” Ele se levanta. “Faça isso de novo.”
“Isso... O que?” Irezumi pergunta, virando a cabeça.
“Isso.” O garoto puxa uma das mãos do outro para a sua testa. “Quente.”
“É... Quente.” Ele desce sua mão para o coração do outro. “Principalmente aqui.”
“Coração. É onde está o meu coração.” Rïzo diz, se esforçando para lembrar-se das palavras. Sua cabeça estava girando mais do que nunca, era como se estivesse sendo puxado de lá.
“Então isso é bom. Você está vivo.” O garoto se encosta no peito do outro, ouvindo os batimentos de seu coração. “Acho que vai sair daqui.”
 Não tivera tempo de responder. Tudo começou a escurecer e logo estava em um lugar cinzento e frio. Conseguia ouvir vozes de outras pessoas, mas estavam longe... Sumindo.
 Abre os olhos, arfando. Estava deitado em uma cama de hospital; em seu braço direito havia uma pequena agulha de soro e a metade de seu rosto estava enfaixada.
 Ele sorri. Havia caído de um penhasco tentando matar a pessoa que mais odiara, e que mais amaria em sua vida.
“Ah... Você acordou.” Um garoto com cabelos cinza e olhos verdes profundos estava deitado, ocupando a borda da cama diz, sorrindo. “Bem vindo de volta, Rïzo.”
“Quantas vezes eu vou precisar morrer para matar você?” Ele segura o pulso do outro, tentando torcê-lo.
“Tantas que você nem imagina.” O garoto beija a testa do moreno. “E eu vou te fazer voltar á vida, em todas essas vezes.”

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Então, gostou dessa estória? Comente! Sempre estarei feliz em saber que alguém aprecia as minhas criações. Não gostou? Sugira alguma melhoria! Posso até mudar um pouco o texto, se for uma ideia boa!

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De agora em diante, terminarei os posts com alguma frase random. Por quê? Ha... Eu gosto de frases randons! Então, aí vai a frase de hoje:
 " Humanos oram para Deus. Deus ora para Chuck Norris."




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Coleção de Oneshots: Dores Reais

O nome pode ser bem estranho, mas eu gosto bastante dessa série. Antes de colocá-la aqui, só quero agradecer a Fabiola, que foi feita de 'cobaia' e leu estas três estórias, Muito obrigado por isso =D! Então, vamos logo a primeira One shot.


      Dor lasciva

Estava andando para casa. Era verdade que aquele havia sido um dia cansativo no trabalho, mas ainda não tivera tempo e nem dinheiro para comprar um carro, então não tinha escolha a não ser voltar caminhando.
Ele suspira. Seu primeiro ano em uma nova cidade estava se tornando cansativo. É claro, sua única escolha depois de convencer o juiz a lhe dar liberdade era tentar uma vida nova, mas, estava se tornando mais difícil do que esperava.
Ah, vida. Algo que poderia ser facilmente arruinado e retirado de um ser humano. Aprendera com o tempo, que a vida é frágil, e às vezes insignificante para alguns. Vivesse para aprender. Vivesse para criar outros. Vivesse para morrer. Morresse sem deixar vestígios e logo é esquecido.
 A mente de qualquer um começa a mudar quando se é acusado de tirar uma vida. Quando tentam lhe convencer de que foi capaz de apontar a arma para alguém e puxar o gatilho. Mas não era uma pessoa assim, poderia menosprezar a vida em si, mas não se sentia no direito de tirá-la de alguém.
 Barulhos vindos do beco ao seu lado chamam-lhe a atenção. Virando-se e mudando seu caminho, ele segue para averiguar o que estava acontecendo.
 Um garoto lhe encara. Seus olhos pareciam tentar queimar a qualquer um que se aproximasse assim como a aura que o circundava. Estava apoiado na parede do beco; suas roupas estavam rasgadas e sujas, a maioria com uma mistura de terra e sangue. Segurava uma pequena adaga brilhante em uma de suas mãos.
“... Nem... Pense... Em... Se... Aproximar...!” O garoto arfa, sem desfazer o contato visual.
 Pobre pessoa. O que poderia fazer alguém chegar a aquele nível de loucura? Não que fosse de sua conta, mas pensar que ele mesmo poderia ter chegado a aquilo era perturbador.
“...Eu... Finalmente... Vou deixar... Esse mundo...” Ele faz esforço para levantar os braços e segura sua adaga perto de um dos pulsos. “Não... Empeça-me!”
Ele sorri. Os céus estariam lhe pedindo para dar mais valor ao que criaram, fazendo o papel de anjo salvador?
“Eu não farei nada.” Diz, ajoelhando-se á frente do garoto e fitando-o.
 Seus olhos continuam a efervescer por alguns segundos, mas logo são possuídos por uma tristeza fria e consistente. Ele solta a faca, soluçando. Lágrimas começam a descer para suas bochechas e molham o colarinho de sua blusa.
 Para sua surpresa, o garoto caí em seu colo, ainda chorando. Ele tenta se levantar, mas seus ombros haviam sido envolvidos com os braços do garoto. Suspira, carregando-o até sua casa.
-x-
“Ah, você acordou.”
 O garoto se levanta assustado. Por que estava naquele lugar? Ele olha para o outro, que estava sentado ao lado da cama. Quem seria ele?
“Pode me chamar de Akira, se é isso que está pensando.” O homem estende sua mão.
Ele lança um olhar ameaçador sobre ele, dando um tapa na mão que se estendia. Como alguém poderia tentar oferecer-lhe bondade? Com que autoridade tentaria lhe ajudar?
“Espero que você esteja melhor. Essa é a única cama que eu tenho, e não quero dormir no chão por dois dias seguidos.” Akira continua.
“Por que estou aqui?” O garoto pergunta, fazendo seu próprio nariz tremer.
“Você não me soltava, então minha única escolha foi te trazer até aqui.”
 As memórias da noite anterior lhe vêm à cabeça. Era verdade... Estivera a ponto de cometer suicídio, mas ver o rosto daquele homem o fizer sentir vergonha de si mesmo, por algum motivo.
“Desculpa...” O garoto envolve-se com os braços. “Eu causei problemas a você, não foi? Eu sempre faço isso, não sirvo nem para viver sozinho. E por pior que pareça, não consigo nem mesmo acabar com isso... Ou comigo...”.
“Essa é sua vida. Sua.” Akira se levanta. “Eu vou para o trabalho. Se você quiser ir, vá. Não farei nada contra suas próprias decisões.” A pequena kitnete se torna um lugar vazio quando o homem se vai.
O garoto se levanta da cama. Seu corpo estava fraco e sua cabeça doía; qualquer um que ficasse sem comer por uma semana ficaria assim. Comida é a fonte de energia para o corpo de qualquer ser vivo e nada funciona corretamente sem essa fonte de energia.
 Ele nota que estava vestindo uma roupa diferente da que se lembrava. Akira provavelmente o teria trocado quando o trouxera para casa. Por mais que o outro não falasse nada, com certeza havia causado incômodo a ele.
Se envolve com os braços, apertando suas unhas contra a pele. Aquilo era a única coisa que o acalmava quando toda a decepção de sua vida cismava em lhe perturbar.
 Tornara-se uma pessoa vazia, que não conseguia mover seus próprios pés sem ajuda dos outros. Por mais que tentasse, por mais que se esforçasse, só causava problemas e preocupações. Fugira de casa há uma semana e o que conseguira? Nada. Só havia forçado uma pessoa inocente a lhe ajudar.
 Como queria criar asas e poder ir até o sol, sentir o calor derreter sua pele e dar fim a existência de seu próprio ser.
-x-

Akira gira a chave, destrancando a porta e entrando em seu apartamento. Chovia muito e o cheiro de terra molhada invadira o lugar.
Como imaginava, o garoto da noite anterior ainda estava lá. Apoiava-se no peitoril da janela, olhando as pessoas fugirem da chuva.
“Se você não fechar a janela, logo aqui vai virar uma lagoa.” Ele coloca uma de suas mãos sobre o ombro do garoto.
 Ele rapidamente retira a mão de seu ombro, assustado; fita o homem por um tempo e então fecha a janela.
“Você quer comeu alguma coisa? Está com fome?” Akira pergunta, colocando sua maleta em cima da pequena mesa de mármore ligada a bancada da cozinha.
“Eu... Quero comer macarrão...” Ele diz, após divagar um pouco.
“Está bem. Mas eu só tenho macarrão instantâneo.” O homem pega um pacote colorido que estava em um armário baixo.
“Não tem problema. Eu nem deveria estar roubando sua comida. Deveria ter ido embora...”
“Vá se quiser. Mas também não tenho problema se aproveitar da minha bondade. Basta se decidir sozinho.” Akira coloca o conteúdo em uma vasilha com água e o esquenta no forno.
 Os dois comem sem trocar muitas palavras. Nenhum deles estava disposto a falar sobre si mesmo, e não havia assuntos em comum do qual pudessem tratar.
-x-
 Fazia uma semana que Akira abrigara aquele garoto em sua casa. Até o momento, não sabia seu nome, então o chamava simplesmente o chamava de garoto. Ele fugira duas vezes, mas sempre voltava sujo e coberto de sangue, normalmente seu próprio.
 Akira nunca tentava se opor as decisões dele. Não discutia por nada que fizesse, não comentava sobre suas atitudes distorcidas.
“Já devem ser sete horas. Akira deve estar chegando.” O garoto diz a si mesmo, sentado, segurando os joelhos.
 Subira para a cobertura do prédio; conseguia ver toda a cidade de lá. Como o Sol já havia descido, as luzes das casas e apartamentos estavam ligadas, fazendo da paisagem um mosaico brilhante.
 O vento fazia seu cabelo se mover descontroladamente, mas era bom sentir o ar renovado em seu rosto.
 Akira abre a porta que dá para a cobertura do prédio. O garoto que estava sentado se levanta, mas continua distante, mantendo seus pés na borda de cimento.
“Dizem que suicidas pagam pelo pecado que cometeram indo para a solidão eterna, até renascerem.” Ele diz. O vento faz sua voz parecer fina e vacilante.
“Nunca se sabe. Tudo pode acontecer.” Akira se encosta-se à porta.
“Obrigado.” O garoto sorri, pela primeira vez. “Você me fez perceber o quão egoísta eu estava sendo. Mas esse sentimento é o que me trás à razão.”
 Akira continua assistindo, sem interromper ou argumentar.
“Então, estou indo.” Ele se vira de frente para a cidade. “A propósito, meu nome é Ange. Tim Ange.” Então, dá um passo para frente, caindo.
O homem suspira, fechando a porta da cobertura e descendo as escadas para ir a seu apartamento.
Vivesse para aprender. Vivesse para criar outros. Vivesse para morrer.
Morresse deixando marcas profundas nos que ficam para trás.
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E aí? Gostou da primeira estória? Então não se acanhe e comente! Não gostou? Sugira alguma melhoria! Posso até mudar um pouco o texto, se for uma ideia boa!

Olá!

 Sei que poucas pessoas dizem isso, mas, "Olá!". Ok, esse é o primeiro post no blog, então, acho que seria bom descrever um pouco do que quero colocar aqui.
  Como veem no subtítulo (Mary sues e Doujinshis), aqui é o lugar onde irei postar minhas MS[Mary sues], (ou seja: estórias de ficção com personagens originais, normalmente retratando romances homossexuais) e alguns de meus doujinshis ( estórias e romances baseados em algum anime e/ ou mangá).
  Então, estou avisando pela segunda vez (já que antes de entrar no site é necessário aceitar o conteúdo adulto), se não gosta de YAOI ou YURI, por favor, pare de ler e volte ao que estava fazendo. Digo isso para que não existam reclamações e xingamentos nos comentários.
 Então, isso é tudo para o primeiro post; Até mais!