quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Hallowen

 Bem, desculpem, mas, graças ao dia de hoje, ainda não vamos postar uma série xD Semana que vem é certeza que começaremos a postar uma, mas, queríamos fazer esse post antes (acho que nunca vimos tanto a palavra "post"em uma fraze só @_@). Então, o motivo é que, dia 31 de outubro -como devem saber- é hallowen, e temos uma oneshot sobre isso. Queríamos aproveitar essa rara situacão e nos contextualizar, entenderam? Er... Ok, antes de colocar a história, os dados:
Tipo: Oneshot (talvez tenha uma continuação e3e)
Classificação: Shounen-ai
Notas: Por conta dos personagens, optamos por usar uma linguagem bem informal, não liguem para isso.
 Nossa, é só isso? Bem, vamos logo. Boa leitura e divirtão-se~!


Chamam isso de Halloween?

—Sério que cê vai ficar aí dentro meia hora?! — Tatsuo grita, batendo na porta do banheiro.
—Credo! Só demorei um pouquinho e você já tá me dando bronca? — Agis sai de dentro do cômodo, entregando uma caixa de madeira ao amigo.
—Precisava usar a maquiagem da minha irmã mesmo...? — O garoto resmunga, segurando a caixa como se fosse radioativa.
—Ah, para de frescura... — O loiro revira os olhos, passando o braço entorno dos ombros do outro. — Graças às três tonalidades de amarelo e o lápis de olhos, eu não estou realmente parecendo uma múmia de verdade?
—... Tá, com isso eu concordo. — Ele cora, olhando o amigo de cima a baixo. Era um pouco desconfortável o fato de que alguém como Agis estivesse tão perto. Afinal de contas, poderia ser um garoto, mas ninguém negaria que era lindo. Aquele cabelo levemente dourado, os cílios longos e o corpo delineado poderia enganar a qualquer um.
—Hunhn~...— O garoto começa, com um sorriso malicioso no rosto. — Eu sou a múmia mais sexy que você já viu, não é?~ — Pergunta, bagunçando o próprio cabelo lentamente com uma das mãos.
—E-eu não estou apto a responder isso! — Ok, deveria admitir que tinha uma certa queda pelo outro. Mas era claro que nunca diria isso. Como poderia ele, um asiático de aparência quase padronizada e entediante, ter uma chance com aquele príncipe.
—Enfezei, sabia? — Agis faz um beicinho. — Você tá parecendo fora de área desde que eu saí dali. — Aponta para a porta do banheiro. — No que está pensando?
—N-nada! — Responde rapidamente. Havia se perdido em seus pensamentos. Que vacilo!
—Aposto que eu sei~!— O loiro cantarola. — Está pensando que sua fantasia não é nada comparada a minha!
—Bem... É por aí... — Ele corre os olhos para o lado, tentando não parecer idiota.
—Não fique assim! — A múmia segura-o pelos ombros, sorrindo calorosamente. — Você também está perfeito!
—Obrigado, eu acho. — Seu humor volta ao normal. Realmente, sua fantasia até que era bem realista; tinha todas as cicatrizes e pontos que um Frankenstein merecia ter.
—Agora, vamos! — Os dois saem pela porta segurando suas sacolas e prontos para sair para sua última noite de halloween.
                Depois de passar por várias casas e quase conseguirem completar o pote com doces, Tatsuo e Agis chegam a uma casa velha. Na verdade, graças ao número de andares e a idade da construção, aquele lugar merecia o título de “mansão”sem dúvida alguma.
—Acho que ninguém mora aqui... — O loiro sussurra a seu amigo enquanto abre a porta, que estava indevidamente destrancada.
—Então vamos entrar. — O asiático diz, afastando a poeira que subia com os passos.
—Eu to com medo... — Agis agarra-se no braço do amigo, olhando para todos os lados como se esperasse que alguma criatura lhe atacasse. —Me protege viu, Tain. — O outro cora ao ouvir o apelido (e também por ter aquela “coisa” em seu braço).
—Vamo lá, eu não deixo nenhum monstro ou coisa parecida atacar você. — Tatsuo afaga a cabeça do outro, mesmo que também estivesse com um pouco de medo. O que poderia fazer? Era só um garoto de 12 anos!
                Repentinamente, um estrondo percorre o ar e ecoa como se batesse nas paredes. Os dois garotos assustados se viram para o lugar que achavam ser a origem do barulho.
—O que diabos estão fazendo aqui, moleques?! — Uma velha desce das escadas pelo corrimão, o que não era exatamente o que os dois esperavam. —Seus enxeridos! Invadindo a minha casa assim! Eu vou... Eu vou... — Um sorriso malvado toma conta de seu rosto. — Vocês queriam me roubar, né?
—Não! — Tatsuo rebate rapidamente. — A gente só entrou aqui e...
—Cale a boca! Vocês são uns ladrões enxeridos! E por isso que odeio crianças! E só vir o halloween que vocês ficam descontrolados por aí como se fossem os donos do mundo! Nem monstros de verdade vocês são!
—A senhora também não é... — Agis resmunga sem pensar.
—Fedelho! — Ela tira um pedaço de madeira de dentro do vestido, segurando-o como se fosse uma varinha. — Querem ser esses monstrinhos idiotas? Sejam então!
                Um feixe de luz cobre o lugar, fazendo com que os dois fechem os olhos involuntariamente. Quando os abrem, estão de volta a rua, na frente da mansão antiga.
—Caramba... Isso foi um belo de um sonho acordado? — Tatsuo diz, surpreso. — Não é, A... — Ele para de falar repentinamente assim que olha para o amigo.
—O que foi?! O que foi?! — O outro o segura pelo colarinho, desesperado, mas também para. — Deus do céu... Então aquela velha quis dizer isso... — Ele desenrola a mão que estava meio enfaixada, encontrando um amontoado de carne apodrecida segurado pelos finos pedaços de pele que ainda tinha. Enquanto isso, Tatsuo apalpa o próprio rosto, sentindo as cicatrizes profundas e os parafusos fincados de ambos os lados da cabeça.
— Nós somos... — Ele balbucia.
—Monstros. — Agis o completa.
— É... Acho que a gente se meteu numa bela encrenca dessa vez... — Um de seus braços caí no chão, fazendo um barulho oco ao bater na grama. —Ótimo, agora preciso colocar isso no lugar, além de tudo.

                Uma semana se passa. Como não havia um jeito de reverter as coisas, Agis e Tatsuo tentam acostumarem-se a viver daquele jeito. Até que um dia, pelo menos, pudessem encontrar um modo de desfazer o feitiço.
—Tatsuo, por favor responda as questões do quadro. Isso irá constar como prova surpresa. — A professora diz, calmamente, lhe entregando um pincel atômico.
—É sério? — O garoto faz uma cara dolorosa, mas recebe uma bufada em troca. Sabia que precisava responder aquilo. O problema era que...
—Vai com fé! — Alguém grita do fundo da sala.
—Tá, tá, eu faço isso. — Ele pega o pincel com a mão esquerda, jurando por todos os deuses que se conseguisse escrever daquele jeito, nunca mais iria fazer nada de ruim.
                Depois de alguns minutos, termina de escrever as resposta no quadro branco. A professora lhe olha com cara feia, graças aos garranchos que estavam ali.
—Olha, pelo menos é legível, né? — Ele tenta limpar a própria barra enquanto volta para a carteira.
— O que aconteceu? — Agis sussurra para o amigo.
—Eu perdi o meu dedão direito quando a professora me chamou. — Responde, igualmente sussurrando.
—Ah... Droga. — Ele vasculha o chão, procurando pelo “objeto” perdido.
—Hunh, isso é de algum de vocês? — Uma garota ruiva pergunta, segurando o dedão verde. — Parece bem o tipo de brincadeira de vocês dois.
—Ah, é meu! Muito obrigada! — Tatsuo o guarda no bolso. Iria esperar o recreio para colocá-lo no lugar.
—Vê se não perde ele de novo! — O loiro lhe aponta o dedo, mas sua mão faz um estalo estranho e vira para o lado. — Droga de ossos de mil anos... — Ele coloca o pulso no lugar com um pouco de força.
—Fuaa... — O Frankenstein suspira, olhando para a janela. Estava se sentindo cada vez mais pressionado por causa daquilo. Se os dois continuassem assim, teriam um grande risco de virarem pó algum dia desses; e não queria que isso acontecesse. Pelo menos... Não antes de resolver as coisas com Agis. O que foi? E daí que queria falar sobre seus sentimentos pelo amigo antes de virar um amontoado de membros partidos?

—Mafghs enthon... — A múmia tenta falar enquanto engole um cachorro quente. — Ah... Mas então... Alguma ideia do que a gente pode fazer?
—Eu já pensei em tudo quanto é tipo de coisa, pode apostar. — O garoto aperta os olhos, tentando acertar a linha no buraco da agulha. —Mas, não consegui encontrar nada que resolvesse.
—... Poderíamos apelar, sabe? — Uma ideia estranha surge em sua cabeça.
—Como assim?
—Tipo... Isso não é uma maldição de uma bruxa? — Começa, fazendo uma pose como se quisesse parecer sério (o que não adiantava). —Tem pelo menos uma coisa que eu sei que não tentamos.
—... Sério? — Tatsuo pergunta, com seus olhos brilhando de felicidade, enquanto segura as mãos do outro.
—Só não sei se é uma boa ideia...
—Mas é uma ideia, não é? Devemos tentar de tudo! Ou você quer viver como uma múmia para sempre? — Ele se afasta, percebendo que estava perto demais por causa da euforia.
—Nem! Eu quero fazer meu corpo voltar ao normal! Esses ossos são um saco!
—Então, qual a sua ideia?
—Bem... As bruxas sempre ficam atazanando os contos de fadas, jogando feitiços nas princesas, etc. Mas, há sempre uma maneira de quebrar esses... encantos. —Ele cora violentamente, virando para o lado. —Ah, você entendeu!
—... Sério? Tipo... A gente... —Gagueja, não acreditando no que estava ouvindo. Aquela era a sua chance! —Mas... Até que é um ideia...
—Então... A gente vai... Tentar? — O loiro pergunta, encostando um dedo médio no outro. Céus, ele estava encabulado!
—É né... Queremos voltar ao normal! — Ele se auto encoraja, fechando os olhos com força e depois abrindo-os lentamente para dar de cara com Agis. Seus lábios tocam levemente, mas logo estão inesperada e necessitadamente apertando-se um contra o outro e movendo levemente.
                Assim como antes, um feixe de luz branca os cega, fazendo-os perderem a noção de espaço e tempo por alguns segundos.
—Ei! Olha só! — Tatsou puxa o próprio braço. — Não tá soltando!
—Meus ossos! Meu corpo! Minha linda pele! — Agis abraça a si mesmo. — Tudo no lugar que eu deixei!
                Os dois se entreolham e ficam em silêncio por alguns segundos.
—A gente voltou... — O moreno o abraça, sem se importar em quanto o seu coração palpitava por isso.
—É... Estamos “vivos” de novo. — O ex-múmia retribui, aconchegando-se. — Sabe... Teve uma coisa bem pequenininha que eu não falei...
— O que foi? — O outro o olha nos olhos, um pouco preocupado. Nota que ele estava vermelho outra vez.
—É que... Bem... Sempre, nos contos de fadas... A única coisa que pode quebrar um encanto é um... — Ele parecia meio disconfortável. — B-beijo do... Amor verdadeiro...
—P-por que a gente não fala sobre isso outra hora? — Tenta desviar. — Precisamos festejar agora!
—V-você tá certo! Vamos festejar! — O loiro dá um soco no ar, fazendo com que ambos rissem.
                Talvez, um dia pudessem descobrir o que aquilo tudo significasse, mas... Agora, só se importavam que estava tudo bem. O que lhes aguardava no futuro continuaria sendo um grande mistério.
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Hehehehe, gostaram? Esperamos que sim xD Então, não temos muito o que dizer agora... Er... Deve ser isso por hoje. 
Nota: Se alguém for no Otacon e vir alguém de Inukashi, pode pular em cima que é Sam, ok?
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Frase: "Mais vale uma mangá na mão do que papertoys voando" (Pode parecer sem sentido, mas, isso já aconteceu conosco).

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