AVISO: Como dissemos em um post anterior, esse capítulo tem lemon (ok, é bem "leve" se for comparar com outros, mas, ainda é Lemon). Estão avisados.
Apesar
de não parecer, o lugar era bem grande. No total seriam sete fontes, sendo três
femininas, três masculinas e uma mista, dois andares de quartos, três praças e
por fim, três restaurantes. Após algum tempo de busca, conseguiu encontrar
alguém da segurança para perguntar onde ficava a sala onde estava sendo
realizada a aula de yoga.
Iria
então, se dirigir ao segundo andar, sala sete B. Com uma caminhada e subindo a
escada, Alain consegue chegar ao local. Ele bate na porta, visando não
incomodar os que estavam lá dentro. Rapidamente a porta se abriu e o garoto
pode chamar Cass.
“O
que foi? Algum problema?” O ruivo pergunta.
“Não
é nenhum problema... É só que, eu queria falar com você. Mas acho que não
podemos falar aqui.” O menor puxa o outro para longe da sala.
Os dois
garotos vão para uma das praças, onde não havia mais ninguém além deles. Eles
se sentam em um dos bancos para se acomodarem melhor.
“E
então... Já pode falar agora?” Cass pergunta.
“Eu
estava sendo egoísta, me desculpe.” Alain suspira. “Eu só estava pensando na
minha parte das coisas.”
“Não
é verdade. Sei que você só não está pronto, só isso.” O maior sorri, arrumando
a franja do outro garoto.
“Mas
quando eu vou estar? Não quero que você fique triste por minha causa...”
“Você
vai estar pronto quando achar que estiver.” Ele beija a testa de Alain. “E eu
vou esperar o quanto você quiser.”
“...
E se eu disser que quero transar com você agora?” O outro pergunta, corando.
“Aí
eu iria ser gentil e atender ao seu pedido.”
“...
Vamos para o quarto, então?”
“Se
você está de acordo, não quero perder essa chance.” O maior passa seus braços
em volta de Alain.
Os dois
andam pelos corredores, até chegar ao quarto. Antes, é claro, encontram Sherly,
que estava jogando majohng junto a algumas outras pessoas que não tinham nada
mais para fazer. Parecia que ele não iria voltar tão cedo.
Finalmente,
Cass e Alain chegam ao quarto. Sentam-se na cama do quarto. Aliás, haviam
pedido uma cama de casal, já que mesmo em casa, preferiam dormir na mesma cama.
Eles se entreolham, procurando algum ponto para começar.
“Você
tem certeza disso, certo? Não quero lhe forçar a nada...” Cass segura a mão do
outro.
“Eu
não sou uma garota pra ficar me preocupando com isso.” Alain cruza os braços.
Aquela situação já estava começando a lhe incomodar.
“Eu
só quero que você não se sinta obrigado a isso. Iria ser muito ruim.” O ruivo
passa suas mão pela cintura do menor.
“Eu
gosto muito de você Cass... E por mais que tente, eu não consigo demonstrar
isso direito. Mas, tenho certeza de que você me entenderia dessa maneira.”
“Eu
prometo que vou ser gentil com você, Alone.”
“Pro
favor, me chame de Alain.” O menor se encosta-se ao abdome do outro.
O maior levanta a franja do outro. Alain a
havia deixado crescer mais ainda durante aqueles seis meses. O ruivo não viu
seus olhos há tanto tempo...
“Senti
saudade das minhas pérolas...” Ele diz, o beijando.
Antes
que Alain percebesse, a boca do outro já estava a explorar o seu pescoço.
Aquilo o fazia se sentir estranho... Estava perdendo em meio a pensamentos, até
que Cass desabotoa a camisa no menor, deixando expostos seu abdome e peito.
“Ah...!”
Ele grita quando o outro aperta um de seus mamilos. “O-o que?!”
“Não
sabia que garotos também reagiam assim...” O ruivo sorri, maliciosamente. “Vê?
Eles estão rígidos.”
“Pare
de me comparar a uma garota...” Alain diz, embrutecido.
“Está
bem...” Ele começa a mordê-los, fazendo o outro se avermelhar.
O menor
se sentia cada vez mais estranho. Era como se um sentimento clandestino,
desconhecido por ele, estivesse tentando entrar e tomar conta de seu corpo. Ele
fecha as mãos, apertando seus olhos e boca. Aquilo estava lhe fazendo perder a
razão...
“Não
precisa ficar com vergonha...” Cass empurra o outro, o fazendo deitar e ficando
em cima dele. “Diga-me... Você prefere que eu use a minha boca, ou as mãos?”
Ele diz, abrindo o zíper e retirando a calça do menor.
“U-use...A
sua boca...” Alain, diz corando.
“Huhu...
Seu taraaaaadooo...” O ruivo brinca, obedecendo.
Agora, o menor estava sentindo um calor
incontrolável. Seu corpo todo estava quente e estava cada vez mais difícil de
controlar a sua própria vontade...
“Vamos
lá Al... Se eu não ouvir a sua voz, eu vou parar agora!” Cass levanta a cabeça.
“É
que... É vergonhoso...” Ele diz, apertando os olhos.
“Se
você não vai gemer, então é melhor usar a sua boca pra outra coisa...” O maior
abre o zíper de sua calça. “Lamba-o” Ele diz, apontando para baixo.
Alain
obedece e inclina sua cabeça até a cintura do maior. O garoto começa a lamber e
friccionar o membro do outro, o que faz seu rosto se avermelhar. Enquanto o outro
estava ocupado, Cass começa a lamber seus próprios dedos.
“O
que você está fazendo?” Alain pergunta, levantando a cabeça.
“Se
eu lamber os meus dedos, eles vão entrar mais facilmente em você, certo?”
Antes
que o outro pudesse responder, o ruivo já havia esticado se braço, sua mão
agora estava se dirigindo a parte baixa de suas costas.
“Ah...!”
Ele grita quanto sente os dedos de Cass entrarem em si. “P-pare... Com isso!”
“Eu
ainda nem comecei a movê-los...” O ruivo sorri, levantando o rosto do outro com
a mão que estava livre. “Não tente se conter ouviu?”
Ele
começa a fazer movimentos circulares com seus dedos, ainda segurando o rosto de
Alain a sua frente.
O
garoto do garoto continua a se avermelhar. A sensação de algo explorando o
interior de seu corpo o enchia de luxuria... Começara a perder sua própria
mente e sensatez. Já não conseguiria resistir à tentação, por mais que fosse vergonhosa,
a vontade de expressar aquela sensação por meio de gemidos já era impossível de
não acontecer.
“Ah...
Ah...!” Alain tenta esconder seu rosto do outro, mas é impedido.
“Eu
quero ver o seu rosto enquanto você geme...” O ruivo aumenta a velocidade de
seus movimentos.
“Ahnh... P-pa... - Re...! É...” O
menor se contorce, riscando o peitoril do outro com as unhas.
“Que
arisco...” O outro retira seus dedos, fazendo Alain gritar.
“Ahnu...
O que você vai fazer... Agora?” O garoto pergunta, arfando.
“Você
quer saber?” O ruivo puxa seu rosto para perto, o beijando.
O maior
usa suas mãos para empurrar o outro, que por sua vez caí de costas. Ele segura
os joelhos de Alain para poder abrir suas pernas.
“N-não
faça isso!” Ele tenta resistir.
“Por
que você está com tanta vergonha? Afinal de contas, nós somos namorados...”
Cass passa sua mão no cabelo do menor, arrumando sua franja e o fazendo olhar
para si. “Eu vou ser gentil com você, Al...”
“É
que você é você... E por isso mesmo eu... Tenho tanta vergonha!” Ele aperta os
olhos, ficando vermelho.
“Você
é tão fofo... Eu não consigo resistir...!” O ruivo o beija novamente.
“Você,
não está mentindo né? Você vai... Ser carinhoso comigo?” Alai diz, fazendo biquinho.
“É
claro que vou. Não quero te machucar.” Ele segura o queixo do outro. “Mas
agora, preciso que você abra as suas pernas para mim...”
O garoto obedece, separando os joelhos
lentamente. O ruivo sorri, segurando o outro pelas costas, entrelaçando suas
pernas. Ele começa a sua parte.
“Ah!
Ah! I-isso dói droga!” O menor reclama, tentando sair.
“Vai
lá Alone... Daqui a pouco você vai se sentir bem melhor...” O ruivo beija a
testa do menor. “Quer que eu espere um pouco pra se acostumar?”
“N-não
precisa, eu...” Alain não tem tempo de terminar a frase.
O ruivo
começa a mexer o seu quadril, fazendo o outro gemer e se contorcer de dor. Ele
o beija para distraí-lo daquela sensação, afinal de contas, não queria que seu
Alone sentisse somente dor.
“Ah...
Uhn...! Cass... Por favor...” O menor sussurra no ouvido do outro.
“O
que... Foi?”
“Mais...
Forte...!” Ele geme mais uma vez, mordendo seu lábio inferior.
O ruivo
obedece, sorrindo. Só a voz de Alain já o fazia se sentir quente... Agora,
aquele tom erótico o fazia querer comê-lo por inteiro! Seu corpo estava
praticamente se mexendo sozinho. Virou o outro, o fazendo ficar frente a frete.
O menor o beija calorosamente, envolvendo seus braços no pescoço do ruivo.
Alain
não entendia direito o que estava acontecendo. Por mais que aquela sensação de dor
percorresse todo o seu corpo, se sentia estranhamente bem. Ou melhor, nunca
havia se sentido tão bem em toda a sua vida. Soltando o outro, ele coloca uma
de suas mãos no peito de Cass. Podia sentir seu coração bater acelerado, igual
ao seu.
“Ahn...
Ah!... C-cass, e-u vou...” O menor espreme os olhos, seu rosto estava todo
vermelho agora.
“Vamos...
juntos...” O ruivo diz, entre seus próprios gemidos.
Os dois
gritam pela última vez até que chegam ao seu próprio ápice.
“...
Doce...” O ruivo diz, lambendo um pouco do líquido que havia espirrado em seu
tórax.
“Isso
não é meio nojento?” Alain se senta ao lado do outro.
“Nada
que venha de você é nojento.” Ele o envolve com seus braços.
Os dois
se deitam na cama, o menor continua envolvido pelos braços de Cass. Seu corpo
estava se resfriando lentamente.
“Desculpe-me...
Eu fui um pouco agressivo de mais...” O ruivo suspira
“É
claro que eu sei!” Alain grita, assustando o outro. “... Mas esse também é um
dos motivos de eu gostar de você... Seu irritante.” Ele enterra a cabeça no
peitoril do outro.
“Você
é muito fofo. Eu... Te amo.” O ruivo passa sua mão pelo cabelo do outro, o
bagunçando.
“Eu
também te amo.”
Prólogo
Os três garotos estavam sentados no ônibus.
De um
lado, Alain estava dormindo no colo de Cass. Havia ficado cansado por causa do
dia anterior, na verdade, estava com as costas doloridas só não queria admitir
isso.
Cass
segurava o outro com cuidado, por mais que ele tentasse esconder, podia ver que
suas costas estavam doendo. Mas havia tido motivos suficientes para isso... Era
a sua primeira vez.
E do
outro lado estava Sherly. O garoto não parecia nada satisfeito. Não conseguira
dormir durante a noite, graças aos que estavam no quarto do lado. Ou seja,
aqueles dois. É verdade, como sua cama ficava na parede ligada ao quarto deles,
precisou colocar vários travesseiros em seus ouvidos para poder ignorar os
barulhos.
“...
Cass?” Sherly cutuca o outro.
“O que
foi?” Ele sussurra para não acordar Alain.
“Vocês
são duas bichas.” O outro sorri. Merecia uma vingança, pelo menos.
“Cala
essa sua boca, cheerlider. Você não conseguiu nenhuma garota.” Cass dá ênfase
ao ‘nenhuma’.
“OK,
me calei.” Sherly estica suas pernas, de forma que batam na poltrona da frente
e suspira.
“Cass...”
Alain diz, se levantando.
“O
que foi? Precisa de alguma coisa?” O ruivo sorri.
“Diga-me
de novo que você me ama?” O garoto fica com uma expressão sexy.
“Eu
te amo.” Ele beija o pescoço do outro. “Te amo... Te amo...” O ruivo começa a
se descontrolar.
“Ahn... Pare...” Alain geme.
“Ei! Ô bando de sem noção!” Sherly
soca a nuca de Cass. “Podem para aí, ouviram?
“Desculpe,
eu me descontrolei um pouco.” O ruivo passa a mão na nuca, sorrindo envergonhado.
“Você
é muito chato... Eu não queria para...” O menor se encosta-se ao peitoril do
outro.
“Cêis
podem se pegar, mas pelo amor de deus, não façam isso na minha frente!” Sherly grunhe,
voltando para a posição anterior.
Depois de duas horas, a viagem finalmente
termina. Os três agradecem o motorista, o pagando e saem do ônibus.
O sol
estava brilhando e o céu parecia tão azul quanto o mar. O destino ainda
guardava mais uma história para aqueles garotos.
E, é isso~! O tão (ou nem tanto) esperado fim de Doce solidão... Bem, não tem como falar muito sobre a história, já que a maioria dos comentários vai estar disponibilizado na versão 'livro'. Ah, falando nisso, 'Dores Reais'já está disponível nesse formato, quem quiser só precisa clicar no botão do lado direito (Versões para impressão) e fazer o download~
----------------------------
Frase da vez: Palavras ditas nunca poderão ser apagadas. (Arauto a Fantasia- Projeto futuro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário