sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Doce Solidão- Fim

 Primeiro: Desculpas coletivas do povinho aqui! Vacilamos em ter atrasado tanto... OK, já haviamos avisado sobre a primeira semana, mas, essa que se passou foi por pura falta de tempo graças a trabalhos externos... Ah, droga... Bem, antes de me deixarem martirizando aqui (só para terem uma ideia, quem está escrevendo aqui é Ayzami, Sam nem pode tentar fazer isso xD) é melhor colocar o que interessa. Deliciem-se com o fim da parte extra de Doce Solidão~

AVISO: Como dissemos em um post anterior, esse capítulo tem lemon (ok, é bem "leve" se for comparar com outros, mas, ainda é Lemon). Estão avisados.



   Apesar de não parecer, o lugar era bem grande. No total seriam sete fontes, sendo três femininas, três masculinas e uma mista, dois andares de quartos, três praças e por fim, três restaurantes. Após algum tempo de busca, conseguiu encontrar alguém da segurança para perguntar onde ficava a sala onde estava sendo realizada a aula de yoga.
  Iria então, se dirigir ao segundo andar, sala sete B. Com uma caminhada e subindo a escada, Alain consegue chegar ao local. Ele bate na porta, visando não incomodar os que estavam lá dentro. Rapidamente a porta se abriu e o garoto pode chamar Cass.
“O que foi? Algum problema?” O ruivo pergunta.
“Não é nenhum problema... É só que, eu queria falar com você. Mas acho que não podemos falar aqui.” O menor puxa o outro para longe da sala.
  Os dois garotos vão para uma das praças, onde não havia mais ninguém além deles. Eles se sentam em um dos bancos para se acomodarem melhor.
“E então... Já pode falar agora?” Cass pergunta.
“Eu estava sendo egoísta, me desculpe.” Alain suspira. “Eu só estava pensando na minha parte das coisas.”
“Não é verdade. Sei que você só não está pronto, só isso.” O maior sorri, arrumando a franja do outro garoto.
“Mas quando eu vou estar? Não quero que você fique triste por minha causa...”
“Você vai estar pronto quando achar que estiver.” Ele beija a testa de Alain. “E eu vou esperar o quanto você quiser.”
“... E se eu disser que quero transar com você agora?” O outro pergunta, corando.
“Aí eu iria ser gentil e atender ao seu pedido.”
“... Vamos para o quarto, então?”
“Se você está de acordo, não quero perder essa chance.” O maior passa seus braços em volta de Alain.                          
  Os dois andam pelos corredores, até chegar ao quarto. Antes, é claro, encontram Sherly, que estava jogando majohng junto a algumas outras pessoas que não tinham nada mais para fazer. Parecia que ele não iria voltar tão cedo.
  Finalmente, Cass e Alain chegam ao quarto. Sentam-se na cama do quarto. Aliás, haviam pedido uma cama de casal, já que mesmo em casa, preferiam dormir na mesma cama. Eles se entreolham, procurando algum ponto para começar.
“Você tem certeza disso, certo? Não quero lhe forçar a nada...” Cass segura a mão do outro.
“Eu não sou uma garota pra ficar me preocupando com isso.” Alain cruza os braços. Aquela situação já estava começando a lhe incomodar.
“Eu só quero que você não se sinta obrigado a isso. Iria ser muito ruim.” O ruivo passa suas mão pela cintura do menor.
“Eu gosto muito de você Cass... E por mais que tente, eu não consigo demonstrar isso direito. Mas, tenho certeza de que você me entenderia dessa maneira.”
“Eu prometo que vou ser gentil com você, Alone.”
“Pro favor, me chame de Alain.” O menor se encosta-se ao abdome do outro.
  O maior levanta a franja do outro. Alain a havia deixado crescer mais ainda durante aqueles seis meses. O ruivo não viu seus olhos há tanto tempo...
“Senti saudade das minhas pérolas...” Ele diz, o beijando.
  Antes que Alain percebesse, a boca do outro já estava a explorar o seu pescoço. Aquilo o fazia se sentir estranho... Estava perdendo em meio a pensamentos, até que Cass desabotoa a camisa no menor, deixando expostos seu abdome e peito.
“Ah...!” Ele grita quando o outro aperta um de seus mamilos. “O-o que?!”
“Não sabia que garotos também reagiam assim...” O ruivo sorri, maliciosamente. “Vê? Eles estão rígidos.”
“Pare de me comparar a uma garota...” Alain diz, embrutecido.
“Está bem...” Ele começa a mordê-los, fazendo o outro se avermelhar.
  O menor se sentia cada vez mais estranho. Era como se um sentimento clandestino, desconhecido por ele, estivesse tentando entrar e tomar conta de seu corpo. Ele fecha as mãos, apertando seus olhos e boca. Aquilo estava lhe fazendo perder a razão...
“Não precisa ficar com vergonha...” Cass empurra o outro, o fazendo deitar e ficando em cima dele. “Diga-me... Você prefere que eu use a minha boca, ou as mãos?” Ele diz, abrindo o zíper e retirando a calça do menor.
“U-use...A sua boca...” Alain, diz corando.
“Huhu... Seu taraaaaadooo...” O ruivo brinca, obedecendo.
  Agora, o menor estava sentindo um calor incontrolável. Seu corpo todo estava quente e estava cada vez mais difícil de controlar a sua própria vontade...
“Vamos lá Al... Se eu não ouvir a sua voz, eu vou parar agora!” Cass levanta a cabeça.
“É que... É vergonhoso...” Ele diz, apertando os olhos.
“Se você não vai gemer, então é melhor usar a sua boca pra outra coisa...” O maior abre o zíper de sua calça. “Lamba-o” Ele diz, apontando para baixo.
  Alain obedece e inclina sua cabeça até a cintura do maior. O garoto começa a lamber e friccionar o membro do outro, o que faz seu rosto se avermelhar. Enquanto o outro estava ocupado, Cass começa a lamber seus próprios dedos.
“O que você está fazendo?” Alain pergunta, levantando a cabeça.
“Se eu lamber os meus dedos, eles vão entrar mais facilmente em você, certo?”
  Antes que o outro pudesse responder, o ruivo já havia esticado se braço, sua mão agora estava se dirigindo a parte baixa de suas costas.
“Ah...!” Ele grita quanto sente os dedos de Cass entrarem em si. “P-pare... Com isso!”
“Eu ainda nem comecei a movê-los...” O ruivo sorri, levantando o rosto do outro com a mão que estava livre. “Não tente se conter ouviu?”
  Ele começa a fazer movimentos circulares com seus dedos, ainda segurando o rosto de Alain a sua frente.
  O garoto do garoto continua a se avermelhar. A sensação de algo explorando o interior de seu corpo o enchia de luxuria... Começara a perder sua própria mente e sensatez. Já não conseguiria resistir à tentação, por mais que fosse vergonhosa, a vontade de expressar aquela sensação por meio de gemidos já era impossível de não acontecer.
“Ah... Ah...!” Alain tenta esconder seu rosto do outro, mas é impedido.
“Eu quero ver o seu rosto enquanto você geme...” O ruivo aumenta a velocidade de seus movimentos.
“Ahnh... P-pa... - Re...! É...” O menor se contorce, riscando o peitoril do outro com as unhas.
“Que arisco...” O outro retira seus dedos, fazendo Alain gritar.
“Ahnu... O que você vai fazer... Agora?” O garoto pergunta, arfando.
“Você quer saber?” O ruivo puxa seu rosto para perto, o beijando.
  O maior usa suas mãos para empurrar o outro, que por sua vez caí de costas. Ele segura os joelhos de Alain para poder abrir suas pernas.
“N-não faça isso!” Ele tenta resistir.
“Por que você está com tanta vergonha? Afinal de contas, nós somos namorados...” Cass passa sua mão no cabelo do menor, arrumando sua franja e o fazendo olhar para si. “Eu vou ser gentil com você, Al...”
“É que você é você... E por isso mesmo eu... Tenho tanta vergonha!” Ele aperta os olhos, ficando vermelho.
“Você é tão fofo... Eu não consigo resistir...!” O ruivo o beija novamente.
“Você, não está mentindo né? Você vai... Ser carinhoso comigo?” Alai diz, fazendo biquinho.
“É claro que vou. Não quero te machucar.” Ele segura o queixo do outro. “Mas agora, preciso que você abra as suas pernas para mim...”
 O garoto obedece, separando os joelhos lentamente. O ruivo sorri, segurando o outro pelas costas, entrelaçando suas pernas. Ele começa a sua parte.
“Ah! Ah! I-isso dói droga!” O menor reclama, tentando sair.
“Vai lá Alone... Daqui a pouco você vai se sentir bem melhor...” O ruivo beija a testa do menor. “Quer que eu espere um pouco pra se acostumar?”
“N-não precisa, eu...” Alain não tem tempo de terminar a frase.
  O ruivo começa a mexer o seu quadril, fazendo o outro gemer e se contorcer de dor. Ele o beija para distraí-lo daquela sensação, afinal de contas, não queria que seu Alone sentisse somente dor.
“Ah... Uhn...! Cass... Por favor...” O menor sussurra no ouvido do outro.
“O que... Foi?”
“Mais... Forte...!” Ele geme mais uma vez, mordendo seu lábio inferior.
  O ruivo obedece, sorrindo. Só a voz de Alain já o fazia se sentir quente... Agora, aquele tom erótico o fazia querer comê-lo por inteiro! Seu corpo estava praticamente se mexendo sozinho. Virou o outro, o fazendo ficar frente a frete. O menor o beija calorosamente, envolvendo seus braços no pescoço do ruivo.
  Alain não entendia direito o que estava acontecendo. Por mais que aquela sensação de dor percorresse todo o seu corpo, se sentia estranhamente bem. Ou melhor, nunca havia se sentido tão bem em toda a sua vida. Soltando o outro, ele coloca uma de suas mãos no peito de Cass. Podia sentir seu coração bater acelerado, igual ao seu.
“Ahn... Ah!... C-cass, e-u vou...” O menor espreme os olhos, seu rosto estava todo vermelho agora.
“Vamos... juntos...” O ruivo diz, entre seus próprios gemidos.
  Os dois gritam pela última vez até que chegam ao seu próprio ápice.
“... Doce...” O ruivo diz, lambendo um pouco do líquido que havia espirrado em seu tórax.
“Isso não é meio nojento?” Alain se senta ao lado do outro.
“Nada que venha de você é nojento.” Ele o envolve com seus braços.
  Os dois se deitam na cama, o menor continua envolvido pelos braços de Cass. Seu corpo estava se resfriando lentamente.
“Desculpe-me... Eu fui um pouco agressivo de mais...” O ruivo suspira
“É claro que eu sei!” Alain grita, assustando o outro. “... Mas esse também é um dos motivos de eu gostar de você... Seu irritante.” Ele enterra a cabeça no peitoril do outro.
“Você é muito fofo. Eu... Te amo.” O ruivo passa sua mão pelo cabelo do outro, o bagunçando.
“Eu também te amo.”

Prólogo
  Os três garotos estavam sentados no ônibus.
  De um lado, Alain estava dormindo no colo de Cass. Havia ficado cansado por causa do dia anterior, na verdade, estava com as costas doloridas só não queria admitir isso.
  Cass segurava o outro com cuidado, por mais que ele tentasse esconder, podia ver que suas costas estavam doendo. Mas havia tido motivos suficientes para isso... Era a sua primeira vez.
  E do outro lado estava Sherly. O garoto não parecia nada satisfeito. Não conseguira dormir durante a noite, graças aos que estavam no quarto do lado. Ou seja, aqueles dois. É verdade, como sua cama ficava na parede ligada ao quarto deles, precisou colocar vários travesseiros em seus ouvidos para poder ignorar os barulhos.
“... Cass?” Sherly cutuca o outro.
“O que foi?” Ele sussurra para não acordar Alain.
“Vocês são duas bichas.” O outro sorri. Merecia uma vingança, pelo menos.
“Cala essa sua boca, cheerlider. Você não conseguiu nenhuma garota.” Cass dá ênfase ao ‘nenhuma’.
“OK, me calei.” Sherly estica suas pernas, de forma que batam na poltrona da frente e suspira.
“Cass...” Alain diz, se levantando.
“O que foi? Precisa de alguma coisa?” O ruivo sorri.
“Diga-me de novo que você me ama?” O garoto fica com uma expressão sexy.
“Eu te amo.” Ele beija o pescoço do outro. “Te amo... Te amo...” O ruivo começa a se descontrolar.
“Ahn... Pare...” Alain geme.
“Ei! Ô bando de sem noção!” Sherly soca a nuca de Cass. “Podem para aí, ouviram?
“Desculpe, eu me descontrolei um pouco.” O ruivo passa a mão na nuca, sorrindo envergonhado.
“Você é muito chato... Eu não queria para...” O menor se encosta-se ao peitoril do outro.
“Cêis podem se pegar, mas pelo amor de deus, não façam isso na minha frente!” Sherly grunhe, voltando para a posição anterior.
 Depois de duas horas, a viagem finalmente termina. Os três agradecem o motorista, o pagando e saem do ônibus.
  O sol estava brilhando e o céu parecia tão azul quanto o mar. O destino ainda guardava mais uma história para aqueles garotos.


E, é isso~! O tão (ou nem tanto) esperado fim de Doce solidão... Bem, não tem como falar muito sobre a história, já que a maioria dos comentários vai estar disponibilizado na versão 'livro'. Ah, falando nisso, 'Dores Reais'já está disponível nesse formato, quem quiser só precisa clicar no botão do lado direito (Versões para impressão) e fazer o download~
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Frase da vez:  Palavras ditas nunca poderão ser apagadas. (Arauto a Fantasia- Projeto futuro)

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