quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Extra: Diversão nas fontes termais (I)


 Yuhuu! Vamos começar o extra mais estranho que já fizemos em todos os tempos, YaY! Bem, na verdade, esse pedaço da história se tornou incrivelmente conhecido pelas pessoas a nossa volta como "Aquele maldito extra" ou "O EXTRA..." ou até "Extra do demônio". Mas, não se assustem por causa disso... São só especulações [um pouco] exageradas. É claro, não vamos de forma alguma mentir, então, colocamos aqui um aviso de que a segunda parte será lemon (apesar de que, seguindo os padrões que tomamos agora, seria um bem fraco). Porém, podem se tranquilizar que nesta não há coisa alguma. E, se mais delongas, vamos a história!
 

  Essa história de passa seis meses após o fim da trama principal.
  Com toda a sorte que tinha, Alain ganhou uma viagem grátis para as fontes termais, com direito a dois acompanhantes. Acabaram então, Alain, Cass e Sherly, enfurnados num ônibus em direção a uma estação termal.
“Por que vocês tinham que me chamar, droga?! Eu não quero viajar com dois homens, e ainda ter que ficar segurando vela!” Sherly reclama, empurrando o banco da frente.
“Eu só conhecia você, e agradeça por eu não ter vendido a terceira estadia.” Alain diz, cruzando os braços. Não gostava muito daquele garoto.
“É verdade, pare de reclamar Cheerlider.” Cass completa.
“Ah! Já disse pra você parar de me chamar assim! Dá raiva!” O médico rosna.
“Ah é? Cheerlider...” O ruivo o provoca, alongando cada sílaba da palavra.
“... Seu maricas... ”O outro cruza os braços sorrindo.Aquela palavra despertava ódio no ruivo.
“Eu vou arrancar o seu *********!!” Cass grita, batendo na cabeça do outro.
“Dá pra vocês pararem de discutir?!!” Alain, que estava excluído da conversa, chuta o rosto dos outros dois.
“Ai... Tinha mesmo que chutar? Não sabia que essa droga de salto pode quebrar o meu nariz?” Sherly –que havia caído- se levanta, massageando o nariz.
“Acho que dessa vez a gente mereceu...” Cass suspira também se levantando.
  O resto do caminho até as fontes foi tranquilo, sem mais chutes, pontapés ou alguma voadora. Desceram do ônibus após combinarem o horário de volta com o motorista.
  Na recepção, se viam várias garotas e garotos de yukata, provavelmente hóspedes. Os três fizeram a ficha de entrada e escolheram seus devidos quartos. Para não haver confusão, Alain decidira pegar dois quartos, um para ele e Cass e outro para Sherly. Sem mais delongas, eles foram se trocar.
“Ah...” Sherly suspira. “Garotas de yukata e água quente... Eu não poderia pedir nada mais...”
“Ei, não esquece que aqui eles dividem os setores por sexo. Se tentar se infiltrar na parte feminina...” O ruivo range, ainda com raiva.
“Se é assim, como deixaram você entrar aqui?” Ele diz, rindo da própria piada.
“Eu juro, um dia eu vou acabar perdendo a paciência e te capar. Pode esperar pra ver.” O outro ameaça.
“Ah... Desculpe fazê-lo esperar, Cass. Demorei a me trocar.” Alain chega arfando, por ter corrido.
  O ruivo o fita de cima a baixo, fazendo-o corar. Aquela visão era perfeita, seu lindo doce estava vestindo somente um yukata. A tentação de tirá-lo era enorme...
“Ei, vai ficar olhando ele é?” O médico retira o outro de suas fantasias. “Vou fingir que sou cego pra entrar no banheiro feminino. Vocês podem ficar se pegando aí ou sei lá o que.” Ele saí da área reservada a garotos.
  Os outros dois restantes preferem relaxar e descansar em um dos ofurôs. Não havia praticamente ninguém, só um velho que estava na outra banheira.
“Ei... Alone...” Diz Cass, passando seus braços sobre a cintura do outro, como sempre fazia. “Você sabe o que eu estou pensando agora?”
“Eu já falei sobre isso. Não acho que estou pronto, então, por favor, espere mais um pouco.” Alain responde, se virando contra o outro.
“Por favor...” O ruivo pede, fazendo cara de cachorro sem dono.
“Fala sério... Quando parar com isso, vou estar no quarto.” O menor se levanta, saindo do lugar.
“Ah...” Cass suspira se afundado na água.
  Depois de algum tempo, ele se levanta; iria à procura de Sherly. Apesar da boca suja, ele lhe dava bons conselhos.
  O acabou achando, detido na segurança do hotel por ter invadido o banheiro feminino. Após o tirar de lá, levou o mais velho para conversar.
“Sherly...” Ele diz com a mesma cara de antes.
“O que foi? Tá querendo ajuda é?” Sherly retira um cigarro do bolso.
“Você poderia me dar um conselho?”
“E eu tenho opção? Fala logo matraca.” Ele acende o objeto.
“No colegial, quando eu saia com garotas, normalmente não demorava um dia pra eu conseguir devorá-la.” O garoto apóia o queixo em suas próprias mãos.
“É... Bons tempos aqueles...” Sherly solta alguns anéis de fumaça.
“Mas... Agora que eu estou saindo com o Alone...” Ele vira a cara de lado, com o rosto avermelhado.
“Quer dizer que vocês ainda não...?!” O outro tosse antes de terminar a frase.
“Não... O Alone sempre me rejeita quanto a isso. Até agora o mais longe que pude ir foi beijá-lo.” O ruivo continua na mesma posição.
“Cara... Eu não sei muito sobre se ‘mundo’...” Ele suspira apagando o cigarro no chão.
“Argh... Eu acabei pegando por osmose a sua mania de sair com várias garotas, mas desde que eu fui para aquela cidadezinha, só saio com o Alone... Sabe o que são nove meses de abstinência?!” Cass cruza as pernas.
“Na verdade, eu não se não... Depois de me formar, eu não passo sete dias sem sair co uma garota.” O outro sorri “Acho que você perdeu a manha.”
“Se tá dizendo que eu não trato mais os meus parceiro como lixo, está certo.” Ele se levanta. “Quer saber? Vou ir comer alguma coisa. Viemos para aproveitar a viagem.”
“Vai lá que eu te encontro daqui a pouco.”

  Enquanto isso, Alain está mergulhado em uma das fontes do estabelecimento. Aquela era a única banheira onde mulheres e homens poderiam entrar juntos. O único lugar onde Cass não o acharia. Está chateado com o outro. Não entendia o motivo de tanta impaciência...
“Ei, posso me sentar aqui? Do outro lado não tem mais bancos aquáticos.” Uma garota pergunta a ele, o fazendo sair de seus pensamentos.
“Ah, claro.” Alain afastasse para que a garota possa sentar.
“Er... Você já tinha vindo aqui antes?” Ela tenta puxar assunto.
“Não. É a minha primeira vez.” Ele responde. Depois de tanto tempo com o ruivo, estava mais acostumado a conversar do que antes.
“Legal. Já é a quarta vez que eu venho aqui. Então eu sou a sua veterana!” Ela sorri, estendendo a mão.  “Meu nome é Karen, pode me chamar de Ka.”
“Pode me chamar de Alone.” Ele aperta a mão dela.
“Apelido interessante!” Karen sorri, se levantando. “Por que não vamos comer alguma coisa? Acho quê se ficar aqui mais um pouco, a minha pele escorrega fora dos ossos.”
“Está bem. Eu irei lhe acompanhar.

  Cass, Sherly Gwen- uma garota que o outro arranjara- estavam comendo nas mesas da lanchonete. O lugar estava cheio, pois a hora do almoço estava se aproximando.
“Foram só alguns minutos e você já achou uma companhia...” O ruivo reclama, sentado do outro lado da mesa.
“Fazer o que? Mulheres não resistem a mim, não é Gwen?” Ele passa o braço pelos ombros da garota.
“Ah... Você está exagerando...” Ela encosta-se a seu abdome.
“Argh... Eu queria não ter brigado com Alone, droga...” Cass suspira, jogando seu peso na parte de trás da cadeira.
“Daqui a pouco aparece, não se preocupa...” O médico abocanha uma das batatas que havia chegado.
  Do outro lado do restaurante, Alone e Karen entram, procurando por uma mesa vaga.
“Ah, parece que aquelas pessoas não estão usando uma das mesas!” A garota grita, apontando para onde Cass e Sherly estavam sentados.  “Vamos pra lá!” Ela puxa o outro até a mesa.
“Olha aí! Eu disse que ia aparecer!” Sherly aponta para Alone.
“Você conhece essa pessoa?” Karen pergunta ao outro, se sentando.
“Sim...”
  Agora estavam de um lado, Gwen, Sherly e Alain, enquanto do outro, Karen e Cass. Os únicos que não estavam confortáveis ali eram Alain e o ruivo.
“Vocês vieram para cá juntos?” Karen pergunta ao ruivo.
“É... Eu, o Alone e Sherly. Ganhamos uma estadia aqui.” Ele responde, com a cara fechada.
“E você, veio aqui com mais alguém?” O médico pergunta.
“Não... Eu só quis relaxar um pouquinho. Gosto de vir aqui quando não tenho muito trabalho a fazer.” A garota responde, sorrindo.
“Você trabalha com o que, Ka?” Era a vez de Alain questionar.
“Sou uma escritora. Em meus livros, meu nome é Card Aru. Não queria que me reconhecessem.” Ela diz envergonhada.
“C-card Aru-sama?!” Alain e Cass se sobressaltam.
“É meu escritos de terror favorito!!” O menor grita.
“O Alone já leu todos os seus livros, e me fez Lê-los também! Suas histórias são fantásticas!” O ruivo o acompanha.
“Ah... Eu escrevi aqueles quando era mais nova... Agora eu deixei o terror de lado... Mas muito obrigado por serem meus fãs!” Karen levanta as mãos, se protegendo.
“O que você escreve agora, então?” Sherly, que não estava muito na conversa, pergunta.
“Er... Bem... Eu escrevo alguns romances, com o nome de Lilian Charl... Não são tão populares como antes, graças ao tema meio diferente, mas, eu gosto mais deles do que de terror.”
  Os dois garotos se entreolham e começam a rir.
“O que foi agora, seus malucos?” Sherly pergunta. Estava meio perdido na conversa.
“É que...!” Alain tenta falar, enquanto ri. “Isso é muito engraçado!! Não dá nem pra acreditar!!”
“C-como assim? E-eu não entendi...” A garota estava tão perdida quanto o outro agora.
“É que temos dois autores preferidos...” O ruivo consegue para de rir. “Card Aru, para terror e Lilian Charl para romances!”
“Eu adoro o jeito que você descreve os personagens, ale do eu, sua narração é fantástica!” O menor diz esbaforido.
“E eu gosto muito de como você descreve as cenas quentes...” Cass sorri maliciosamente.
“Você?!” Sherly se exalta. “Lendo um romance forte?!Tem alguma coisa errada!”
“Eu nunca imaginei que garotos iriam ler meus romances...! Isso é tão... Diferente!” Karen ri também.
“Er... Por que a surpresa?” Sherly pergunta.
“Meus livros retratam romances numa escola só de garotos...” A garota responde. “... É certo hobby meu desde o ginásio escrever sobre isso.”
“Ah... Entendi...” Ele comenta. “... Só tem homo na minha vida! Mas que #$¨6¨7!” O garoto se levanta da mesa, puxando Gwen junto a si.”Eu vou me mandar antes que isso passe pra mim.”
“Ah... O Sherly é sempre assim, não se incomodem...” Cass suspira, apoiando seu cotovelo na mesa.
“Eu entendo... Precisei fazer teste para meus editores por causa disso...” Karen conforta o outro.  “Mas... É sério que vocês lêem meus livros?”
“Er... Pode parecer estranho, mas é isso mesmo. Afinal de contas, posso usar como base... Certo Alone?” O ruivo faz o outro acordar de seus pensamentos.
“Ah... Acho que sim...” Ele responde, se avermelhando. ”Pare de contar isso pra todo mundo...”
“Desculpe aí...” Ele diz arrumando a franja do outro.
“Ah... Vocês são um casal bem quente, pelo menos...” Ela se levanta da mesa. “Infelizmente eu preciso ir... Mesmo tendo pouco, deixei algumas páginas para revisar enquanto estiver aqui.”
  Karen se despede dos dois e sai do restaurante. Alguns outros a olham, afinal, era uma garota bem estranha para quem olhasse. Tinha o cabelo rosa vinho e usava uma coleira de metal escurecido. Mas Cass e Alain já estavam acostumados com sigo mesmos, então não foi nada de mais.
“Ei... Cass?” O menor chama a atenção do outro, após algum tempo.
“Alguma coisa?” Diz o ruivo comendo o sanduiche que havia pedido.
“Er...Desculpe por ter ficado com raiva de você...”Alain diz, virando o rosto.
“Não te culpo... Fui muito impaciente... ”Ele passa a mão sobre a cabeça do outro, novamente.” Olha, eu preciso ir... Me matriculei numa aula de yoga.Te vejo depois.”O ruivo saí do restaurante.
  Alain suspira. Apesar de tentar parecer feliz, o ruivo continuava chateado. Mas o menor não conseguia entender... O outro poderia tentar ver o seu lado, pelo menos uma vez!
  Ele se levanta da mesa. Não estava com fome ou paciência suficiente para almoçar agora. Sua cabeça estava cheia de pensamentos e opiniões, novamente. Essa mania de pensar muito sempre lhe causava problemas. Talvez mergulhar um pouco na água quente o ajudaria a esvaziar a cabeça.
  Suspirando, Alain caminha até o quarto. Precisava pegar um roupão novo, aquele já estava com cheiro de enxofre. Ele caminha pelo corredor, onde estavam todas as portas para os outros quartos e entra na segunda a esquerda, onde estaria seu quarto.
“Mas o que...?” O garoto se surpreende ao abrir a porta.
  Ali em sua frente estava Karen, novamente. Mas, diferente da outra vez, estava cavoucando as malas do garoto. Parecia estar ali há algum tempo já que várias roupas estavam espalhadas pelo chão do quarto.
“Er... Eu juro que não vim roubar nada!” Ela solta algumas peças que estavam em sua mão.  “Só queria tirar algumas fotos!”
“Não tem problema, eu só me assustei...” Alain diz aliviado.
“Você tá meio vermelho... Será que é febre?” A garota encosta a sua testa na do outro para medir sua temperatura.
“Ah...! E-eu só estava pensando muito! Nada de mais!” Ele afasta a outra, nervoso. Ficar tão perto assim de uma garota o incomodava.
“E no que você estava pensando, pequeno gafanhoto?”
“Er... É que eu estou passando alguns problemas com o Cass...” Ele responde, ainda envergonha.
“Pode desabafar comigo!” A garota abre os braços. “Após escrever tantas estórias, aposto que sei como resolver o seu problema!”
“Er... Eu não sei como falar isso... É meio desconfortável...”
“Desembucha logo!” Diz Karen puxando a bochecha do outro. “O Cass está te pressionando não é?”
“É mais ou menos isso... Como você sabe?”
“É um dos maiores problemas dos ukes!” Ela sorri. “Parece que é genético.”
“E-então... O que eu devo fazer?” O garoto encosta os dedos indicadores.
“O mais importante é nunca se esquecer de ver o lado dele, além do seu. Afinal de contas, você também o ama e precisa saber das necessidades dele.” Ela sorri mais uma vez.
  A porta do quarto é escancarada, assustando os dois. Era um garoto de cabelo preto e óculos quadrados.
“R.A.N seu inútil! Precisava fugir pra tão longe, pô?!” O recém-chegado grita.
“Eu não conheço essa pessoa, você deve estar me confundindo com outro aí...” Karen diz, levantando os braços para se proteger.
“Para de brincar.” O inquilino dá um tapa na garota. “E faz o favor de voltar pra sua forma original. Ver-te nesse corpo de garota dá nojo.”
“Ok, ok. Você me pegou.” Ela diz, suspirando. Seu corpo muda rapidamente para uma versão masculina, juntamente com o cabelo.
“Desculpe se ele fez alguma coisa errada... O R.A.N foge toda vez que não consegue escrever.” O outro garoto diz.”Bem, preciso levá-lo embora.Temos muita coisa a fazer.”
 Os dois saem do quarto. Alain se despede do outro com um leve aceno, recebendo um sorriso em troca. Agora, estava sozinho naquele quarto. Decidiu ignorar o que havia acontecido. Pensar naquilo iria encher mais ainda a sua cabeça.
  Mas o que havia escutado de Karen... Ou seja, lá quem tenha sido, estava pairando em sua cabeça. Se colocar no lado de Cass... Será que ele só estaria vendo o seu lado das coisas?
 O ruivo poderia não o estar pressionando tanto assim. Ou até mesmo, só estava sem paciência?Afinal de contas, eles já estavam juntos há seis meses... Alain estava sendo egoísta em não deixá-lo tocar seu corpo?Precisava falar com Cass. Seria a melhor opção naquele momento.
  Ele sai do quarto, fechando a porta de correr. Não havia pensado em como acharia o maior, mas se fosse necessário, o procuraria por todo o estabelecimento.


Dissemos que nào era lemon, mas, de forma alguma negamos que seja estranho. Por ser tecnicamente o nosso primeiro trabalho juntos, a euforia acabou percorrendo e deu no que deu. As aparições das "formas de personagem"do Ayzami e do R.A.N são coisas que nem nós lembravamos direito (nem cometaremos da versão feminina do nosso querido albino (R.A.N)). 
 Ok, temos que avisar que não sabemos ainda se semana que vem terá alguma coisa ou não... Infelizmente teremos coisas a resolver (ou seja, provas, baby!) e o Sander (o computador que usamos para guardar as hists) nào estará disponível =3=. Faremos de tudo para colocar o fim de Doce Solidão aqui na semana que vem, mas, não garantimos nada.
 Bem... É melhor nos despedirmos antes que o texto fique longo demais!

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Frase: GO TO NEW WORLD (One Piece pegou a bola da vez xD Desejamos paciência a todos os fans que, como nós, estão esperando para ver essa nova saga na versão animada)

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