Yuhuu! Vamos começar o extra mais estranho que já fizemos em todos os tempos, YaY! Bem, na verdade, esse pedaço da história se tornou incrivelmente conhecido pelas pessoas a nossa volta como "Aquele maldito extra" ou "O EXTRA..." ou até "Extra do demônio". Mas, não se assustem por causa disso... São só especulações [um pouco] exageradas. É claro, não vamos de forma alguma mentir, então, colocamos aqui um aviso de que a segunda parte será lemon (apesar de que, seguindo os padrões que tomamos agora, seria um bem fraco). Porém, podem se tranquilizar que nesta não há coisa alguma. E, se mais delongas, vamos a história!
Essa história de passa seis meses após o fim
da trama principal.
Com toda a sorte que tinha, Alain ganhou uma
viagem grátis para as fontes termais, com direito a dois acompanhantes. Acabaram
então, Alain, Cass e Sherly, enfurnados num ônibus em direção a uma estação
termal.
“Por
que vocês tinham que me chamar, droga?! Eu não quero viajar com dois homens, e
ainda ter que ficar segurando vela!” Sherly reclama, empurrando o banco da
frente.
“Eu
só conhecia você, e agradeça por eu não ter vendido a terceira estadia.” Alain
diz, cruzando os braços. Não gostava muito daquele garoto.
“É
verdade, pare de reclamar Cheerlider.” Cass completa.
“Ah!
Já disse pra você parar de me chamar assim! Dá raiva!” O médico rosna.
“Ah
é? Cheerlider...” O ruivo o provoca, alongando cada sílaba da palavra.
“...
Seu maricas... ”O outro cruza os braços sorrindo.Aquela palavra despertava ódio
no ruivo.
“Dá
pra vocês pararem de discutir?!!” Alain, que estava excluído da conversa, chuta
o rosto dos outros dois.
“Ai...
Tinha mesmo que chutar? Não sabia que essa droga de salto pode quebrar o meu
nariz?” Sherly –que havia caído- se levanta, massageando o nariz.
“Acho
que dessa vez a gente mereceu...” Cass suspira também se levantando.
O resto do caminho até as fontes foi
tranquilo, sem mais chutes, pontapés ou alguma voadora. Desceram do ônibus após
combinarem o horário de volta com o motorista.
Na
recepção, se viam várias garotas e garotos de yukata, provavelmente hóspedes. Os
três fizeram a ficha de entrada e escolheram seus devidos quartos. Para não
haver confusão, Alain decidira pegar dois quartos, um para ele e Cass e outro
para Sherly. Sem mais delongas, eles foram se trocar.
“Ah...”
Sherly suspira. “Garotas de yukata e água quente... Eu não poderia pedir nada
mais...”
“Ei,
não esquece que aqui eles dividem os setores por sexo. Se tentar se infiltrar
na parte feminina...” O ruivo range, ainda com raiva.
“Se
é assim, como deixaram você entrar aqui?” Ele diz, rindo da própria piada.
“Eu
juro, um dia eu vou acabar perdendo a paciência e te capar. Pode esperar pra
ver.” O outro ameaça.
“Ah...
Desculpe fazê-lo esperar, Cass. Demorei a me trocar.” Alain chega arfando, por
ter corrido.
O ruivo o fita de cima a baixo, fazendo-o
corar. Aquela visão era perfeita, seu lindo doce estava vestindo somente um
yukata. A tentação de tirá-lo era enorme...
“Ei,
vai ficar olhando ele é?” O médico retira o outro de suas fantasias. “Vou
fingir que sou cego pra entrar no banheiro feminino. Vocês podem ficar se
pegando aí ou sei lá o que.” Ele saí da área reservada a garotos.
Os outros dois restantes preferem relaxar e
descansar em um dos ofurôs. Não havia praticamente ninguém, só um velho que
estava na outra banheira.
“Ei...
Alone...” Diz Cass, passando seus braços sobre a cintura do outro, como sempre
fazia. “Você sabe o que eu estou pensando agora?”
“Eu
já falei sobre isso. Não acho que estou pronto, então, por favor, espere mais
um pouco.” Alain responde, se virando contra o outro.
“Por
favor...” O ruivo pede, fazendo cara de cachorro sem dono.
“Fala
sério... Quando parar com isso, vou estar no quarto.” O menor se levanta,
saindo do lugar.
“Ah...”
Cass suspira se afundado na água.
Depois de algum tempo, ele se levanta; iria à
procura de Sherly. Apesar da boca suja, ele lhe dava bons conselhos.
O
acabou achando, detido na segurança do hotel por ter invadido o banheiro
feminino. Após o tirar de lá, levou o mais velho para conversar.
“Sherly...”
Ele diz com a mesma cara de antes.
“O
que foi? Tá querendo ajuda é?” Sherly retira um cigarro do bolso.
“Você
poderia me dar um conselho?”
“E
eu tenho opção? Fala logo matraca.” Ele acende o objeto.
“No
colegial, quando eu saia com garotas, normalmente não demorava um dia pra eu
conseguir devorá-la.” O garoto apóia o queixo em suas próprias mãos.
“É...
Bons tempos aqueles...” Sherly solta alguns anéis de fumaça.
“Mas...
Agora que eu estou saindo com o Alone...” Ele vira a cara de lado, com o rosto
avermelhado.
“Quer
dizer que vocês ainda não...?!” O outro tosse antes de terminar a frase.
“Não...
O Alone sempre me rejeita quanto a isso. Até agora o mais longe que pude ir foi
beijá-lo.” O ruivo continua na mesma posição.
“Cara...
Eu não sei muito sobre se ‘mundo’...” Ele suspira apagando o cigarro no chão.
“Argh...
Eu acabei pegando por osmose a sua mania de sair com várias garotas, mas desde
que eu fui para aquela cidadezinha, só saio com o Alone... Sabe o que são nove
meses de abstinência?!” Cass cruza as pernas.
“Na
verdade, eu não se não... Depois de me formar, eu não passo sete dias sem sair
co uma garota.” O outro sorri “Acho que você perdeu a manha.”
“Se
tá dizendo que eu não trato mais os meus parceiro como lixo, está certo.” Ele
se levanta. “Quer saber? Vou ir comer alguma coisa. Viemos para aproveitar a
viagem.”
“Vai
lá que eu te encontro daqui a pouco.”
Enquanto isso, Alain está mergulhado em uma
das fontes do estabelecimento. Aquela era a única banheira onde mulheres e
homens poderiam entrar juntos. O único lugar onde Cass não o acharia. Está
chateado com o outro. Não entendia o motivo de tanta impaciência...
“Ei,
posso me sentar aqui? Do outro lado não tem mais bancos aquáticos.” Uma garota
pergunta a ele, o fazendo sair de seus pensamentos.
“Ah,
claro.” Alain afastasse para que a garota possa sentar.
“Er...
Você já tinha vindo aqui antes?” Ela tenta puxar assunto.
“Não.
É a minha primeira vez.” Ele responde. Depois de tanto tempo com o ruivo,
estava mais acostumado a conversar do que antes.
“Legal.
Já é a quarta vez que eu venho aqui. Então eu sou a sua veterana!” Ela sorri,
estendendo a mão. “Meu nome é Karen,
pode me chamar de Ka.”
“Pode
me chamar de Alone.” Ele aperta a mão dela.
“Apelido
interessante!” Karen sorri, se levantando. “Por que não vamos comer alguma
coisa? Acho quê se ficar aqui mais um pouco, a minha pele escorrega fora dos
ossos.”
“Está
bem. Eu irei lhe acompanhar.
Cass, Sherly Gwen- uma garota que o outro
arranjara- estavam comendo nas mesas da lanchonete. O lugar estava cheio, pois
a hora do almoço estava se aproximando.
“Foram
só alguns minutos e você já achou uma companhia...” O ruivo reclama, sentado do
outro lado da mesa.
“Fazer
o que? Mulheres não resistem a mim, não é Gwen?” Ele passa o braço pelos ombros
da garota.
“Ah...
Você está exagerando...” Ela encosta-se a seu abdome.
“Argh...
Eu queria não ter brigado com Alone, droga...” Cass suspira, jogando seu peso
na parte de trás da cadeira.
“Daqui
a pouco aparece, não se preocupa...” O médico abocanha uma das batatas que
havia chegado.
Do outro lado do restaurante, Alone e Karen
entram, procurando por uma mesa vaga.
“Ah,
parece que aquelas pessoas não estão usando uma das mesas!” A garota grita,
apontando para onde Cass e Sherly estavam sentados. “Vamos pra lá!” Ela puxa o outro até a mesa.
“Olha
aí! Eu disse que ia aparecer!” Sherly aponta para Alone.
“Você
conhece essa pessoa?” Karen pergunta ao outro, se sentando.
“Sim...”
Agora estavam de um lado, Gwen, Sherly e
Alain, enquanto do outro, Karen e Cass. Os únicos que não estavam confortáveis
ali eram Alain e o ruivo.
“Vocês
vieram para cá juntos?” Karen pergunta ao ruivo.
“É...
Eu, o Alone e Sherly. Ganhamos uma estadia aqui.” Ele responde, com a cara
fechada.
“E
você, veio aqui com mais alguém?” O médico pergunta.
“Não...
Eu só quis relaxar um pouquinho. Gosto de vir aqui quando não tenho muito
trabalho a fazer.” A garota responde, sorrindo.
“Você
trabalha com o que, Ka?” Era a vez de Alain questionar.
“Sou
uma escritora. Em meus livros, meu nome é Card Aru. Não queria que me
reconhecessem.” Ela diz envergonhada.
“C-card
Aru-sama?!” Alain e Cass se sobressaltam.
“É
meu escritos de terror favorito!!” O menor grita.
“O
Alone já leu todos os seus livros, e me fez Lê-los também! Suas histórias são
fantásticas!” O ruivo o acompanha.
“Ah...
Eu escrevi aqueles quando era mais nova... Agora eu deixei o terror de lado...
Mas muito obrigado por serem meus fãs!” Karen levanta as mãos, se protegendo.
“O
que você escreve agora, então?” Sherly, que não estava muito na conversa,
pergunta.
“Er...
Bem... Eu escrevo alguns romances, com o nome de Lilian Charl... Não são tão
populares como antes, graças ao tema meio diferente, mas, eu gosto mais deles
do que de terror.”
Os dois
garotos se entreolham e começam a rir.
“O
que foi agora, seus malucos?” Sherly pergunta. Estava meio perdido na conversa.
“É
que...!” Alain tenta falar, enquanto ri. “Isso é muito engraçado!! Não dá nem pra
acreditar!!”
“C-como
assim? E-eu não entendi...” A garota estava tão perdida quanto o outro agora.
“É
que temos dois autores preferidos...” O ruivo consegue para de rir. “Card Aru,
para terror e Lilian Charl para romances!”
“Eu
adoro o jeito que você descreve os personagens, ale do eu, sua narração é
fantástica!” O menor diz esbaforido.
“E
eu gosto muito de como você descreve as cenas quentes...” Cass sorri
maliciosamente.
“Você?!”
Sherly se exalta. “Lendo um romance forte?!Tem alguma coisa errada!”
“Eu
nunca imaginei que garotos iriam ler meus romances...! Isso é tão... Diferente!”
Karen ri também.
“Er...
Por que a surpresa?” Sherly pergunta.
“Meus
livros retratam romances numa escola só de garotos...” A garota responde. “... É
certo hobby meu desde o ginásio escrever sobre isso.”
“Ah...
Entendi...” Ele comenta. “... Só tem homo na minha vida! Mas que #$¨6¨7!” O garoto se levanta da mesa, puxando Gwen junto a si.”Eu vou me mandar antes
que isso passe pra mim.”
“Ah...
O Sherly é sempre assim, não se incomodem...” Cass suspira, apoiando seu
cotovelo na mesa.
“Eu
entendo... Precisei fazer teste para meus editores por causa disso...” Karen
conforta o outro. “Mas... É sério que
vocês lêem meus livros?”
“Er...
Pode parecer estranho, mas é isso mesmo. Afinal de contas, posso usar como
base... Certo Alone?” O ruivo faz o outro acordar de seus pensamentos.
“Ah...
Acho que sim...” Ele responde, se avermelhando. ”Pare de contar isso pra todo
mundo...”
“Desculpe
aí...” Ele diz arrumando a franja do outro.
“Ah...
Vocês são um casal bem quente, pelo menos...” Ela se levanta da mesa.
“Infelizmente eu preciso ir... Mesmo tendo pouco, deixei algumas páginas para
revisar enquanto estiver aqui.”
Karen
se despede dos dois e sai do restaurante. Alguns outros a olham, afinal, era
uma garota bem estranha para quem olhasse. Tinha o cabelo rosa vinho e usava
uma coleira de metal escurecido. Mas Cass e Alain já estavam acostumados com
sigo mesmos, então não foi nada de mais.
“Ei...
Cass?” O menor chama a atenção do outro, após algum tempo.
“Alguma
coisa?” Diz o ruivo comendo o sanduiche que havia pedido.
“Er...Desculpe
por ter ficado com raiva de você...”Alain diz, virando o rosto.
“Não
te culpo... Fui muito impaciente... ”Ele passa a mão sobre a cabeça do outro,
novamente.” Olha, eu preciso ir... Me matriculei numa aula de yoga.Te vejo
depois.”O ruivo saí do restaurante.
Alain
suspira. Apesar de tentar parecer feliz, o ruivo continuava chateado. Mas o
menor não conseguia entender... O outro poderia tentar ver o seu lado, pelo
menos uma vez!
Ele se
levanta da mesa. Não estava com fome ou paciência suficiente para almoçar
agora. Sua cabeça estava cheia de pensamentos e opiniões, novamente. Essa mania
de pensar muito sempre lhe causava problemas. Talvez mergulhar um pouco na água
quente o ajudaria a esvaziar a cabeça.
Suspirando, Alain caminha até o quarto. Precisava
pegar um roupão novo, aquele já estava com cheiro de enxofre. Ele caminha pelo
corredor, onde estavam todas as portas para os outros quartos e entra na
segunda a esquerda, onde estaria seu quarto.
“Mas
o que...?” O garoto se surpreende ao abrir a porta.
Ali em
sua frente estava Karen, novamente. Mas, diferente da outra vez, estava
cavoucando as malas do garoto. Parecia estar ali há algum tempo já que várias
roupas estavam espalhadas pelo chão do quarto.
“Er...
Eu juro que não vim roubar nada!” Ela solta algumas peças que estavam em sua
mão. “Só queria tirar algumas fotos!”
“Não
tem problema, eu só me assustei...” Alain diz aliviado.
“Você
tá meio vermelho... Será que é febre?” A garota encosta a sua testa na do outro
para medir sua temperatura.
“Ah...!
E-eu só estava pensando muito! Nada de mais!” Ele afasta a outra, nervoso. Ficar
tão perto assim de uma garota o incomodava.
“E
no que você estava pensando, pequeno gafanhoto?”
“Er...
É que eu estou passando alguns problemas com o Cass...” Ele responde, ainda
envergonha.
“Pode
desabafar comigo!” A garota abre os braços. “Após escrever tantas estórias,
aposto que sei como resolver o seu problema!”
“Er...
Eu não sei como falar isso... É meio desconfortável...”
“Desembucha
logo!” Diz Karen puxando a bochecha do outro. “O Cass está te pressionando não
é?”
“É
mais ou menos isso... Como você sabe?”
“É
um dos maiores problemas dos ukes!” Ela sorri. “Parece que é genético.”
“E-então...
O que eu devo fazer?” O garoto encosta os dedos indicadores.
“O
mais importante é nunca se esquecer de ver o lado dele, além do seu. Afinal de
contas, você também o ama e precisa saber das necessidades dele.” Ela sorri mais
uma vez.
A porta do quarto é escancarada, assustando
os dois. Era um garoto de cabelo preto e óculos quadrados.
“R.A.N
seu inútil! Precisava fugir pra tão longe, pô?!” O recém-chegado grita.
“Eu
não conheço essa pessoa, você deve estar me confundindo com outro aí...” Karen
diz, levantando os braços para se proteger.
“Para
de brincar.” O inquilino dá um tapa na garota. “E faz o favor de voltar pra sua
forma original. Ver-te nesse corpo de garota dá nojo.”
“Ok,
ok. Você me pegou.” Ela diz, suspirando. Seu corpo muda rapidamente para uma
versão masculina, juntamente com o cabelo.
“Desculpe
se ele fez alguma coisa errada... O R.A.N foge toda vez que não consegue
escrever.” O outro garoto diz.”Bem, preciso levá-lo embora.Temos muita coisa a
fazer.”
Os dois saem do quarto. Alain se despede do
outro com um leve aceno, recebendo um sorriso em troca. Agora, estava sozinho
naquele quarto. Decidiu ignorar o que havia acontecido. Pensar naquilo iria
encher mais ainda a sua cabeça.
Mas o
que havia escutado de Karen... Ou seja, lá quem tenha sido, estava pairando em
sua cabeça. Se colocar no lado de Cass... Será que ele só estaria vendo o seu
lado das coisas?
O ruivo poderia não o estar pressionando tanto
assim. Ou até mesmo, só estava sem paciência?Afinal de contas, eles já estavam
juntos há seis meses... Alain estava sendo egoísta em não deixá-lo tocar seu
corpo?Precisava falar com Cass. Seria a melhor opção naquele momento.
Ele sai
do quarto, fechando a porta de correr. Não havia pensado em como acharia o maior,
mas se fosse necessário, o procuraria por todo o estabelecimento.
Dissemos que nào era lemon, mas, de forma alguma negamos que seja estranho. Por ser tecnicamente o nosso primeiro trabalho juntos, a euforia acabou percorrendo e deu no que deu. As aparições das "formas de personagem"do Ayzami e do R.A.N são coisas que nem nós lembravamos direito (nem cometaremos da versão feminina do nosso querido albino (R.A.N)).
Ok, temos que avisar que não sabemos ainda se semana que vem terá alguma coisa ou não... Infelizmente teremos coisas a resolver (ou seja, provas, baby!) e o Sander (o computador que usamos para guardar as hists) nào estará disponível =3=. Faremos de tudo para colocar o fim de Doce Solidão aqui na semana que vem, mas, não garantimos nada.
Bem... É melhor nos despedirmos antes que o texto fique longo demais!
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Frase: GO TO NEW WORLD (One Piece pegou a bola da vez xD Desejamos paciência a todos os fans que, como nós, estão esperando para ver essa nova saga na versão animada)
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