Nome:Chantilly
Série: One Piece- Círculo Flavor
Casal: ZoroXSanji
Nível: Yaoi (contêm cenas de sexo e3e)
Deve ser isso, no fim das contas xD Bem, boa leitura a aqueles que se aventurarem~
“Não sei
quando, mas o que eu sentia por ele acabou se tornando amor. Sem aviso nenhum e
com a mesma facilidade que crio desenhos de chantilly, a luxúria que
percorria meu corpo e desligava a minha mente quando estávamos
juntos... Lentamente se transformou em algo doce e saboroso.”
—Sanji!!
Comida!!—Luffy grita, batendo na mesa.
—Não tente apressar a minha arte
culinária!
—Retruca, sendo tirado de seus pensamentos.
—Sanji-san... Você poderia acelerar
um pouquinho as coisas aí? — Nami pergunta, com uma voz sedutora. Sabia como
convencê-lo.
—Hai, Nami-swan~♥! — O
cozinheiro diz, levando os pratos para a mesa.
Senta-se. Havia preparado a mesma
quantidade insana de comida de sempre. Mesmo assim, todos brigavam avidamente
para garantir seu pedaço. Não poderia esperar menos de piratas.
—Ei, Luffy! Essa coxa é minha! — Mas
também não
negaria: era um deles.
—Chufgatpnohppp!!
— O capitão
balbucia, mal conseguindo mover suas bochechas empanturradas.
—É minha. —
Zoro diz, espetando a carne com uma de suas katanas e levando o pedaço a sua
boca.
—Espadachim
de merda... — O loiro resmunga, pegando outra parte da ave.
Depois
de comer, todos se despedem e vão para suas cabines, a não ser Zoro,
a quem fora incumbida a tediosa tarefa de lavar as louças. Resmungando, pega os
pratos e joga na pia, ligando a torneira ao máximo.
—Vai
estragá-la
assim, sabia? — Sanji diz, acendendo um cigarro e se sentando à mesa novamente.
—Não vem com
essa... — O marimo se vira e é pego de surpresa por um beijo. —Ora seu...!
—Não se esqueça
de passar no meu quarto quando terminar. — Saí, espalhando cinzas pelo chão.
Já havia
virado costume. Por mais que brigassem, acabavam juntos durante a noite. O que
começara com um erro de um dia de verão cheio de saquê era repetido dia após dia. Sabia
que essa relação conturbada que tinham não duraria muito. Também não poderia
mais se esquivar do sentimento que agora nutria pelo espadachim.
Seu
cigarro apaga com a ventania do convés. Suspira, acendendo-o novamente
Não se
importava. Deixar-se-ia levar até que a coisa alcançasse um fim por si só.
† †
† † †
† † †
† † † † †
Estavam
em Sawabody. O navio havia atracado na oficina para ser recoberto, já que a próxima parada
seria a ilha das sereias. Todos estavam andando pela cidade, aproveitando o
tempo para relaxar.
Já era tarde
da noite quando Sanji acordara. Ele, Zoro, Chopper e Usopp haviam ficado em uma
hospedaria, enquanto o resto da tripulação encarregava-se de checar o Sunny.
Pega
as roupas que havia jogado no chão. Veste-as. Procura um cigarro no
bolso. Nada.
Amaldiçoa-se
por ter esquecido-os no navio.
—Vou
sair. — Diz para Zoro, que estava deitado do outro lado da cama.
O
marimo resmunga alguma coisa e volta a dormir. Na verdade, tirando as refeições e aqueles
momentos entre o anoitecer e a madrugada, ele sempre estava dormindo. O que o
faria dormir tanto assim? Essa era uma pergunta difícil de
responder.
Suspira,
pegando algumas moedas da carteira. Saí da estalagem com passos silenciosos
para não
acordar os outros hóspedes.
Não havia mais
nenhuma alma viva na rua. O eco das bolhas estourando tornava o cenário mais
solitário
ainda. A idéia de que uma loja estaria aberta àquela hora estava descartada.
Precisaria ir até o barco para pegar a caixa que havia esquecido.
Caminha
rapidamente, não queria demorar muito tempo, já que alguém
poderia notar a sua ausência. Sorte que não estava muito longe da oficina.
Sente o corte no canto do lábio abrir
novamente. Limpa o sangue com a manga da blusa, tentando não manchar
muito o tecido. Não havia se dado conta de que a mordida que levara era tão séria
assim. Zoro deveria estar muito excitado naquela hora.
Coisas
como essa não
eram raras. O outro nunca fora delicado, pelo contrário, sempre
fazia algum tipo de agressão ao cozinheiro. Não era exatamente sadismo, só não conseguia
agir sem violência. Mas Sanji já estava acostumado. Sabia que
delicadeza e carinho não eram coisas que poderia esperar dele.
Mas
é claro, não
estava totalmente feliz com isso. Tentava ao máximo esquecer-se da dor que
pulsava em seu peito junto com as batidas do coração. Vez ou
outra se via perdido em pensamentos amargos que abriam suas feridas novamente.
Era muita sorte que algum de seus companheiros ainda não havia
notado isso.
Tanto
se distraíra
que já
estava no navio. Olha para os lados, procurando ver se alguém ainda estava
trabalhando. Ninguém, ótimo.
Vai
rapidamente para o convés, subindo pela escada de corda -que estava armada por
algum motivo desconhecido- e adentra nas cabines. Lembrava-se de ter deixado a
caixa perto da cozinha...
—Procurando
por isso? — Nami diz, surgindo de dentro de um dos quartos. Segurava em sua mão uma
pequena caixa de cigarros.
—Nami-swan...
— Sanji cambaleia até a mulher.
— Fazia tempo que não usava
minhas habilidades de ladra... — Ela pensa alto, colocando o objeto dentro de
sua blusa. — Desculpa ter que fazer isso, mas precisava falar com você.
—Ouço qualquer coisa que for da
minha Nami-swan♥! — Diz, enquanto seus olhos tomam formato de coração.
—Não é brincadeira! — Nami da um
tapa no cozinheiro, tentando trazê-lo de volta a Terra. — Notei que estava mais
pra baixo do que o normal. A comida está ficando simples, suas brigas com o
Zoro estão
diminuindo cada vez mais... O que diabos está acontecendo?!
O loiro sussurra algum palavrão. Sabia que
um dia notariam a mudança de comportamento, mas se o caso era Nami, estava com
problemas. Sabia por experiência própria o poder do “sexto sentido” feminino.
Mesmo se mentisse, acabaria sem escapatória em alguns segundos.
Enquanto o outro estava imerso em
pensamentos, a mulher o examina com os olhos. Por mais que suas roupas
tentassem cobrir, havia marcas arroxeadas em seus pulsos e alguns pequenos
hematomas na testa, cobertos pelo cabelo. Move o olhar para baixo. Um leve círculo
vermelho em seu pescoço.
Fecha os olhos, suspirando.
—Não precisa falar. — Passa os
dedos pelo rosto do que estava a sua frente, com um sorriso um pouco triste nos
lábios.
— Só,
por favor, pense mais em si mesmo. Se algo de ruim acabar acontecendo, vamos
ficar preocupados.
Saí, jogando a embalagem que havia
guardado antes para Sanji.
Aquilo havia acendido uma centelha
em sua mente. Uma centelha que tentava queimar perigosamente as desculpas que
tinha dado a si mesmo.
Ele sai do navio, seguindo para a
estalagem. Não
estava nada bem, sentia que o que estava por fazer seria mais doloroso do que o
que estava passando.
† †
† † †
† † †
† † † † †
Zoro acorda, esfregando os olhos com
preguiça e bocejando alto. Nota o espaço vazio do outro lado da cama. Encosta a
cabeça na cabeceira, resmungando sozinho.
Havia feito de novo.
Por quê?! Por que por mais que
tentasse, não
conseguia ser gentil com a única pessoa com quem se importava?!
Aperta a cabeça com as mãos.
Sentia-se um verdadeiro idiota. Como espadachim, conseguia fazer com que a
mesma katana que cortasse um mar inteiro, passasse com suavidade por uma folha
de palmeira. Mas, como ser humano, não deixava nenhum pingo de seus
verdadeiros sentimentos fazer-se real em suas ações.
Poderia estar com Sanji agora, mas
logo esse estaria cheio de aguentar sua violência. Com certeza, se não falasse
alguma coisa, estaria fadado a perdê-lo para sempre.
E isso seria insuportável.
Não queria perder o único que
amava.
A porta de
biombo é aberta. Sanji entra no quarto, espalhando a fumaça saída da ponta
de seu cigarro por todos os lados. Olha par ao que estava meio acordado.
— ... Já é de manhã, pedaço de
bosta? — Zoro pergunta, com uma carranca no rosto.
— Não. Pode voltar a dormir. — O
outro responde, sentando-se na beirada da cama.
† †
† † †
† † †
† † † † †
Mais uma noite havia se passado.
Dessa vez, os turnos estavam trocados, então, os que ficaram na estalagem
na noite anterior iriam acompanha o trabalho no Sunny.
Sanji e Zoro estavam em uma das
salas da oficina. Como eram os únicos que não sabiam
nada sobre barcos, ficaram empilhando papéis.
— Acabou. — O cozinheiro diz
repentinamente, colocando um pequeno monte em cima da mesa.
— Hã? Não precisamos
mais trabalhar aqui? — O outro pergunta, desnorteado.
—Não... — Se vira. Estava sério. —
Acabou o que tinha entre nós. Entendeu?
O espadachim para. Sente o baque que
ecoava dentro de si.
—O que você quer dizer com isso?! —
Diz, segurando Sanji pelos braços. Conseguia sentir o queimar do pano daquele paletó preto roçar
em seus dedos com força.
— Que acabou! O que mais poderia
dizer?! — Estava ficando com raiva. Já era doloroso o suficiente ter que
falar aquilo, imagine repetir. — Cansei! Acabou essa de fingir! Não aguento
mais! — Tentava segurar as lágrimas de raiva que queriam brotar em
seus olhos.
Sente aquelas mãos ardentes
se moverem mais para cima. Sabia. Não poderia sair ileso depois de dizer
aquilo. Fecha os olhos, preparando-se para o pior.
Zoro tentava controlar seu
desespero. A hora que tanto temia havia chegado. Por mais que houvera recolhido
suas forças e se preparado, não tinha certeza se conseguiria. Mas
precisava...
—Me... Desculpe. — Consegue
sussurrar em um tom baixo. — Me desculpe. — Repete, para certificar-se de que o
outro havia escutado. Passa sua mão em volta do rosto de Sanji. Era a
primeira vez que o conseguia tocar com tanta delicadeza. — Eu... Não queria ter
feito nada daquilo. Fiz tudo errado.
O loiro estava paralisado de susto.
Surpreendera-se. Nunca havia pensado em ouvir aquelas palavras da mesma boca
que causara machucados em seu corpo.
Antes mesmo que pudesse pensar em
mais alguma coisa, sente os lábios quentes encostando-se aos seus.
Apertando
e pressionando.
Pressionando
e apertando.
Não conseguia
resistir. Seus joelhos fraquejam na medida em que o beijo se torna mais
intenso. Logo se vê sentado no chão frio da sala de arquivos.
—
Daisuki...[1]
— O outro sussurra em sua orelha, sendo acolhido pelos braços de Sanji.
O
espadachim desabotoa o paletó preto que o outro vestia, assim como
sua blusa. Explora o peitoral desnudo com seus dedos, acariciando cada
extremidade de pele e fazendo o cozinheiro corar. Lambe um dos mamilos,
enquanto usa uma das mãos livres para brincar com o outro.
—A-ah—
Sanji geme. Estava diferente das outras vezes. Conseguia sentir... Amor...
Sente
aquela língua
subir para seu pescoço. Fazia cócegas. Geme mais uma vez quando, ousada
mente, dois dedos passam pelas suas costas, descendo e adentrando mais abaixo. O
movimento de vai e vem feito por eles faz com que seu membro- já duro- se
levante. Morde o lábio, impaciente.
—...
Posso...? — Zoro esforçasse para dizer. Havia prometido a si mesmo que não faria nada
que o cozinheiro não desejasse. Mas estava impaciente.
—Por
favor! — Sussurra. Aquela voz sedutora era suficiente para deixá-lo maluco.
Com
o máximo
de destreza que tinha, o marimo retira o restante das roupas do loiro e
desabotoa sua calça. Apóia Sanji na parede, para que pudesse ficar em uma posição confortável em seu
colo. Começa a movimentar o quadril lentamente, entrando devagar no início, mas
quando sente o outro gemendo em seus ouvidos, não resiste a aumentar a
velocidade.
Com
o mesmo calor que começaram, o espadachim e o cozinheiro vêem-se no ápice e logo
estão
ofegantes, mas satisfeitos por aquele momento.
—Tranque
a porta. — Sanji diz, suavemente, quando o outro se levanta.
† †
† † †
† † †
† † † † †
Já estavam
todos reunidos. Haviam decidido saírem juntos para uma feira da cidade, já que não precisavam
mais ajudar nos reparos do Sunny. Luffy comia desesperadamente tudo o que
encontrava nas barracas, enquanto Usopp comprava quinquilharias e Robin alguns
livros.
—Como assim você esqueceu o
dinheiro, seu marimo idiota?! — Sanji esbraveja.
—Foi você que não me lembrou
de pegar, seu cozinheiro de merda! — Zoro responde com a mesma raiva.
Os dois começam uma luta, atraindo
uma multidão.
Nami sorri, desviando o olhar da
cena para pechinchar o preço de um colar novo.
Tudo havia voltado ao normal.
[1] Para os
leigos em japonês: Daisuki= Te amo.
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Então, é isso~ Espero que tenham gostado (ele é o nosso chodó, ok? Não sejam malvados com o coitado...) Talvez façamos um outro DJ do mesmo cícrulo, mas, não temos certeza ainda, então não teremos o trabalho de comentarmos nada sobre isso xD
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Frase do dia:
"Um cosplay na rua, dois quilos de suor e três otakus no chão. Isso já é um evento."
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