quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Muito bem, muito bem! Mesmo que uma série tenha terminado, nào quer dizer que o site precisa ficar parado! (Ah... Virou uma rima tosca...) Hehe, vamos ao que interessa: hoje vamos postar o primeiro Dj (doujinshi) do site xD Bem, ele também foi o primeiro que escrevemos então, é um bebê pra todo mundo (acho que ninguém vai entender essa expressão, mas, tudo bem...). Antes de começar, dados técnicos:
 Nome:Chantilly
Série: One Piece- Círculo Flavor
Casal: ZoroXSanji
Nível: Yaoi (contêm cenas de sexo e3e)
 Deve ser isso, no fim das contas xD Bem, boa leitura a aqueles que se aventurarem~




“Não sei quando, mas o que eu sentia por ele acabou se tornando amor. Sem aviso nenhum e com a mesma facilidade que crio desenhos de chantilly, a luxúria que percorria meu corpo e desligava a minha mente quando estávamos juntos... Lentamente se transformou em algo doce e saboroso.”
—Sanji!! Comida!!—Luffy grita, batendo na mesa.
            —Não tente apressar a minha arte culinária! —Retruca, sendo tirado de seus pensamentos.
            —Sanji-san... Você poderia acelerar um pouquinho as coisas aí? — Nami pergunta, com uma voz sedutora. Sabia como convencê-lo.
            —Hai, Nami-swan~! — O cozinheiro diz, levando os pratos para a mesa.
            Senta-se. Havia preparado a mesma quantidade insana de comida de sempre. Mesmo assim, todos brigavam avidamente para garantir seu pedaço. Não poderia esperar menos de piratas.
            —Ei, Luffy! Essa coxa é minha! — Mas também não negaria: era um deles.
—Chufgatpnohppp!! — O capitão balbucia, mal conseguindo mover suas bochechas empanturradas.
É minha. — Zoro diz, espetando a carne com uma de suas katanas e levando o pedaço a sua boca.
—Espadachim de merda... — O loiro resmunga, pegando outra parte da ave.
Depois de comer, todos se despedem e vão para suas cabines, a não ser Zoro, a quem fora incumbida a tediosa tarefa de lavar as louças. Resmungando, pega os pratos e joga na pia, ligando a torneira ao máximo.
—Vai estragá-la assim, sabia? — Sanji diz, acendendo um cigarro e se sentando à mesa novamente.
—Não vem com essa... — O marimo se vira e é pego de surpresa por um beijo. —Ora seu...!
—Não se esqueça de passar no meu quarto quando terminar. — Saí, espalhando cinzas pelo chão.
Já havia virado costume. Por mais que brigassem, acabavam juntos durante a noite. O que começara com um erro de um dia de verão cheio de saquê era repetido dia após dia. Sabia que essa relação conturbada que tinham não duraria muito. Também não poderia mais se esquivar do sentimento que agora nutria pelo espadachim.
Seu cigarro apaga com a ventania do convés. Suspira, acendendo-o novamente
Não se importava. Deixar-se-ia levar até que a coisa alcançasse um fim por si só.

                                                                 

Estavam em Sawabody. O navio havia atracado na oficina para ser recoberto, já que a próxima parada seria a ilha das sereias. Todos estavam andando pela cidade, aproveitando o tempo para relaxar.
Já era tarde da noite quando Sanji acordara. Ele, Zoro, Chopper e Usopp haviam ficado em uma hospedaria, enquanto o resto da tripulação encarregava-se de checar o Sunny.
Pega as roupas que havia jogado no chão. Veste-as. Procura um cigarro no bolso. Nada.
Amaldiçoa-se por ter esquecido-os no navio.
—Vou sair. — Diz para Zoro, que estava deitado do outro lado da cama.
O marimo resmunga alguma coisa e volta a dormir. Na verdade, tirando as refeições e aqueles momentos entre o anoitecer e a madrugada, ele sempre estava dormindo. O que o faria dormir tanto assim? Essa era uma pergunta difícil de responder.
Suspira, pegando algumas moedas da carteira. Saí da estalagem com passos silenciosos para não acordar os outros hóspedes.
Não havia mais nenhuma alma viva na rua. O eco das bolhas estourando tornava o cenário mais solitário ainda. A idéia de que uma loja estaria aberta àquela hora estava descartada. Precisaria ir até o barco para pegar a caixa que havia esquecido.
Caminha rapidamente, não queria demorar muito tempo, já que alguém poderia notar a sua ausência. Sorte que não estava muito longe da oficina.
 Sente o corte no canto do lábio abrir novamente. Limpa o sangue com a manga da blusa, tentando não manchar muito o tecido. Não havia se dado conta de que a mordida que levara era tão séria assim. Zoro deveria estar muito excitado naquela hora.
Coisas como essa não eram raras. O outro nunca fora delicado, pelo contrário, sempre fazia algum tipo de agressão ao cozinheiro. Não era exatamente sadismo, só não conseguia agir sem violência. Mas Sanji já estava acostumado. Sabia que delicadeza e carinho não eram coisas que poderia esperar dele.
Mas é claro, não estava totalmente feliz com isso. Tentava ao máximo esquecer-se da dor que pulsava em seu peito junto com as batidas do coração. Vez ou outra se via perdido em pensamentos amargos que abriam suas feridas novamente. Era muita sorte que algum de seus companheiros ainda não havia notado isso.
Tanto se distraíra que já estava no navio. Olha para os lados, procurando ver se alguém ainda estava trabalhando. Ninguém, ótimo.
Vai rapidamente para o convés, subindo pela escada de corda -que estava armada por algum motivo desconhecido- e adentra nas cabines. Lembrava-se de ter deixado a caixa perto da cozinha...
—Procurando por isso? — Nami diz, surgindo de dentro de um dos quartos. Segurava em sua mão uma pequena caixa de cigarros.
—Nami-swan... — Sanji cambaleia até a mulher.
            — Fazia tempo que não usava minhas habilidades de ladra... — Ela pensa alto, colocando o objeto dentro de sua blusa. — Desculpa ter que fazer isso, mas precisava falar com você.
            —Ouço qualquer coisa que for da minha Nami-swan! — Diz, enquanto seus olhos tomam formato de coração.
            —Não é brincadeira! — Nami da um tapa no cozinheiro, tentando trazê-lo de volta a Terra. — Notei que estava mais pra baixo do que o normal. A comida está ficando simples, suas brigas com o Zoro estão diminuindo cada vez mais... O que diabos está acontecendo?!
            O loiro sussurra algum palavrão. Sabia que um dia notariam a mudança de comportamento, mas se o caso era Nami, estava com problemas. Sabia por experiência própria o poder do “sexto sentido” feminino. Mesmo se mentisse, acabaria sem escapatória em alguns segundos.
            Enquanto o outro estava imerso em pensamentos, a mulher o examina com os olhos. Por mais que suas roupas tentassem cobrir, havia marcas arroxeadas em seus pulsos e alguns pequenos hematomas na testa, cobertos pelo cabelo. Move o olhar para baixo. Um leve círculo vermelho em seu pescoço.
            Fecha os olhos, suspirando.
            —Não precisa falar. — Passa os dedos pelo rosto do que estava a sua frente, com um sorriso um pouco triste nos lábios. — Só, por favor, pense mais em si mesmo. Se algo de ruim acabar acontecendo, vamos ficar preocupados.
            Saí, jogando a embalagem que havia guardado antes para Sanji.
            Aquilo havia acendido uma centelha em sua mente. Uma centelha que tentava queimar perigosamente as desculpas que tinha dado a si mesmo.
            Ele sai do navio, seguindo para a estalagem. Não estava nada bem, sentia que o que estava por fazer seria mais doloroso do que o que estava passando.

                                                                 

            Zoro acorda, esfregando os olhos com preguiça e bocejando alto. Nota o espaço vazio do outro lado da cama. Encosta a cabeça na cabeceira, resmungando sozinho.
            Havia feito de novo.
            Por quê?! Por que por mais que tentasse, não conseguia ser gentil com a única pessoa com quem se importava?!
            Aperta a cabeça com as mãos. Sentia-se um verdadeiro idiota. Como espadachim, conseguia fazer com que a mesma katana que cortasse um mar inteiro, passasse com suavidade por uma folha de palmeira. Mas, como ser humano, não deixava nenhum pingo de seus verdadeiros sentimentos fazer-se real em suas ações.
            Poderia estar com Sanji agora, mas logo esse estaria cheio de aguentar sua violência. Com certeza, se não falasse alguma coisa, estaria fadado a perdê-lo para sempre.
            E isso seria insuportável.  
            Não queria perder o único que amava.
           
A porta de biombo é aberta. Sanji entra no quarto, espalhando a fumaça saída da ponta de seu cigarro por todos os lados. Olha par ao que estava meio acordado.
            — ... Já é de manhã, pedaço de bosta? — Zoro pergunta, com uma carranca no rosto.
            — Não. Pode voltar a dormir. — O outro responde, sentando-se na beirada da cama.

                                                                 

            Mais uma noite havia se passado. Dessa vez, os turnos estavam trocados, então, os que ficaram na estalagem na noite anterior iriam acompanha o trabalho no Sunny.
            Sanji e Zoro estavam em uma das salas da oficina. Como eram os únicos que não sabiam nada sobre barcos, ficaram empilhando papéis.
            — Acabou. — O cozinheiro diz repentinamente, colocando um pequeno monte em cima da mesa.
            — Hã? Não precisamos mais trabalhar aqui? — O outro pergunta, desnorteado.
            —Não... — Se vira. Estava sério. — Acabou o que tinha entre nós. Entendeu?
            O espadachim para. Sente o baque que ecoava dentro de si.
            —O que você quer dizer com isso?! — Diz, segurando Sanji pelos braços. Conseguia sentir o queimar do pano daquele paletó preto roçar em seus dedos com força.
            — Que acabou! O que mais poderia dizer?! — Estava ficando com raiva. Já era doloroso o suficiente ter que falar aquilo, imagine repetir. — Cansei! Acabou essa de fingir! Não aguento mais! — Tentava segurar as lágrimas de raiva que queriam brotar em seus olhos.
            Sente aquelas mãos ardentes se moverem mais para cima. Sabia. Não poderia sair ileso depois de dizer aquilo. Fecha os olhos, preparando-se para o pior.
            Zoro tentava controlar seu desespero. A hora que tanto temia havia chegado. Por mais que houvera recolhido suas forças e se preparado, não tinha certeza se conseguiria. Mas precisava...
            —Me... Desculpe. — Consegue sussurrar em um tom baixo. — Me desculpe. — Repete, para certificar-se de que o outro havia escutado. Passa sua mão em volta do rosto de Sanji. Era a primeira vez que o conseguia tocar com tanta delicadeza. — Eu... Não queria ter feito nada daquilo. Fiz tudo errado.
            O loiro estava paralisado de susto. Surpreendera-se. Nunca havia pensado em ouvir aquelas palavras da mesma boca que causara machucados em seu corpo.
            Antes mesmo que pudesse pensar em mais alguma coisa, sente os lábios quentes encostando-se aos seus.
Apertando e pressionando.
Pressionando e apertando.
Não conseguia resistir. Seus joelhos fraquejam na medida em que o beijo se torna mais intenso. Logo se vê sentado no chão frio da sala de arquivos.
— Daisuki...[1] — O outro sussurra em sua orelha, sendo acolhido pelos braços de Sanji.
O espadachim desabotoa o paletó preto que o outro vestia, assim como sua blusa. Explora o peitoral desnudo com seus dedos, acariciando cada extremidade de pele e fazendo o cozinheiro corar. Lambe um dos mamilos, enquanto usa uma das mãos livres para brincar com o outro.
—A-ah— Sanji geme. Estava diferente das outras vezes. Conseguia sentir... Amor...
Sente aquela língua subir para seu pescoço. Fazia cócegas. Geme mais uma vez quando, ousada mente, dois dedos passam pelas suas costas, descendo e adentrando mais abaixo. O movimento de vai e vem feito por eles faz com que seu membro- já duro- se levante. Morde o lábio, impaciente.
—... Posso...? — Zoro esforçasse para dizer. Havia prometido a si mesmo que não faria nada que o cozinheiro não desejasse. Mas estava impaciente.
—Por favor! — Sussurra. Aquela voz sedutora era suficiente para deixá-lo maluco.
Com o máximo de destreza que tinha, o marimo retira o restante das roupas do loiro e desabotoa sua calça. Apóia Sanji na parede, para que pudesse ficar em uma posição confortável em seu colo. Começa a movimentar o quadril lentamente, entrando devagar no início, mas quando sente o outro gemendo em seus ouvidos, não resiste a aumentar a velocidade.
Com o mesmo calor que começaram, o espadachim e o cozinheiro vêem-se no ápice e logo estão ofegantes, mas satisfeitos por aquele momento.
—Tranque a porta. — Sanji diz, suavemente, quando o outro se levanta.



                                                                 

Já estavam todos reunidos. Haviam decidido saírem juntos para uma feira da cidade, já que não precisavam mais ajudar nos reparos do Sunny. Luffy comia desesperadamente tudo o que encontrava nas barracas, enquanto Usopp comprava quinquilharias e Robin alguns livros.
            —Como assim você esqueceu o dinheiro, seu marimo idiota?! — Sanji esbraveja.
            —Foi você que não me lembrou de pegar, seu cozinheiro de merda! — Zoro responde com a mesma raiva.
            Os dois começam uma luta, atraindo uma multidão.
            Nami sorri, desviando o olhar da cena para pechinchar o preço de um colar novo.
            Tudo havia voltado ao normal.


[1] Para os leigos em japonês: Daisuki= Te amo.

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Então, é isso~ Espero que tenham gostado (ele é o nosso chodó, ok? Não sejam malvados com o coitado...) Talvez façamos um outro DJ do mesmo cícrulo, mas, não temos certeza ainda, então não teremos o trabalho de comentarmos nada sobre isso xD
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Frase do dia: 
"Um cosplay na rua, dois quilos de suor e três otakus no chão. Isso já é um evento."

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