Mesmo assim, o natal nos trás lembranças de presentes e acontecimentos inesquecíveis~ e, acima de tudo: nostalgia!E é exatamente disso que o presente de vocês trata. Há! Vamos ver quem acerta o que estamos querendo dizer. 3... 2... 1... Tempo esgotado! Estamos falando da duplinha do halloween, Agis e Tatsuo!
Na verdade, nem imaginávamos que escreveríamos uma continuação para aquilo, mas, parece que surgiu uma vontade enorme de trazê-los de volta. Então, esse é o nosso presentinho~ sabemos que é uma coisa um pouco modesta, mas, é o que fazemos de melhor: trazer histórias para vocês.
Sem mais delongas, apreciem sem moderação a nova OneShot da série "Malditos feriados"(sim, agora eles tem até um nome para a série!) e, dependendo de quantas pessoas lerem, podemos pensar em fazer outra continuação!
Então
é esse o Sr.Natal...
Doze caixas se estendem pela
sala, todas empanturradas até as bocas com enfeites natalinos coloridos e
brilhantes. O adolescente suspira, pegando a primeira e jogando tudo que havia
nela no chão. Seu rosto se contorce em uma careta, fazendo-o agachar-se com as mãos
no rosto.
Aquele seria o primeiro natal
sem sua estimada irmã. Ainda não conseguia dissolver completamente aquela
informação, mas, a dor em seu peito era sólida o suficiente para lhe lembrar
daquilo. Nunca mais enfeitaria a casa de cima a baixo cantando músicas
folclóricas e acidentando na hora de tirar a neve da chaminé. Não poderia ver
aquela outra pessoa com um sorriso acolhedor lhe incentivando a continuar o
trabalho, nem dizer o quanto tudo estava bonito enquanto sentavam-se no jardim,
admirando a moradia.
Respira fundo, fungando com o
nariz e afastando algumas lágrimas que haviam caído em suas bochechas. Pega uma
guirlanda colorida e dirige-se a porta da frente, onde a colocaria.
—Tatsuo~— Um garoto loiro lhe
abraça de surpresa, pulando para dentro da casa.
—Agis, tome cuidado! Quer me
fazer cair?! — O moreno diz, afastando o outro.
—Eu vim pra te ajudar com todo
esse trabalho pesado e é assim que me recebe?
—OK, OK, vem logo. — Ele abre
caminho para que o amigo entre.
Eles se conheciam desde que se
lembrava, ou seja, eram amigos de uma distante infância. Passavam o tempo
juntos, normalmente com uma gange de colegas da escola, ou até sozinhos em
casa. Os pais de Agis trabalhavam em tempo integral, então, o loiro normalmente
arrombava a casa como se fosse a coisa mais normal do mundo.
—Então, por onde vamos começar? —Ele
pergunta, já catando algumas coisas do chão.
—Eu vou começar pelas guirlandas nas portas. Você pode colocar
esses pendengos por aí. —Aponta para alguns enfeites de mesa.
—Sim senhor! —Agis joga-se onde estavam os enfeites,
colocando alguns em sua blusa e usando-a como um bolso para levar todas ao mesmo
tempo.
—Toma cuidado, sério... São frágeis.
—Não se preocupa, garanhão~. Meu sobrenome é cuidado! —Agis
gira de um lado para o outro, provocando.
—Deus! Não faça isso! — Tatsuo o segura por trás, impedindo
que se mova. —Eu não confio muito em você pra esse tipo de coisa, sério...
—Tá, parei, não vou brincar mais. — Ele vira o rosto,
deixando seus lábios próximos. —Agora, me solta que eu tenho que arrumar as
coisas.
—Faça isso. — Levanta os braços, meio que desistindo.
Já fazia três anos desde o incidente estranho no halloween.
Nada de muito misterioso ou alarmante acontecera depois daquilo, mas, algumas
coisas haviam mudado... Já era certo que o japonês estava apaixonado por seu
amigo, porém, a relação dos dois parecia cada vez mais próxima, de uma maneira
diferente de antes. Não que não gostasse, do contrário, lhe agradava. Todavia,
não tinha certeza dos sentimentos do outro.
—Terminei aqui, vou lá em cima colocar umas galhadas na
janela da frente! — O adolescente sobe as escadas quase trotando.
Ficar na casa de Tatsuo sempre era uma boa coisa. Além de
esquecer a chatice de sua vida, ainda tinha aquele sentimento bom que lhe
aparecia quando estava com ele... Mas nem fazia ideia do que era. Não queria se
aprofundar muito, só curtir um dia de cada vez.
Isso não era de sempre, na verdade, tinha uma data exata
para ter começado. Bem depois daquele estranho halloween de quando tinham 12
anos. Bem quando não conseguiam desfazer aquela maldição estranha e alguém
sugerira aquela última opção. Quando seus lábios se tocaram de uma forma tão
doce, inocente e desesperada...
—Ai! — Ele bate a cabeça em uma luminária que estava
pregada a uma das paredes. —Presta atenção e para de viajar... — Diz a si
mesmo.
—Ei! Olha esse CD que eu encontrei! — Tatsuo grita do andar
de baixo, fazendo o outro descer.
A capa vermelha com verde, com suas letras garrafais
amarelas e sinos laçados como enfeites decoravam aquele CD natalino antigo.
—“Canções natalinas clássicas”... — Os dois leem juntos,
fascinados pelo objeto.
—Coloca pra tocar aí, DJ. — Agis da um empurrão no outro,
movendo-o em direção ao som.
—Ué... Vamos ver se a coisa ainda funciona... — Ele aperta
os botões e logo o compartimento certo abre, sendo que o CD é colocado lá.
Uma versão instrumental, com um
andamento mais lento, inicia-se. Instantaneamente, os dois garotos bocejam,
aparentemente sendo derrubados por um súbito sono. Seus olhos teimavam em
fechar, mesmo que mostrasse uma enorme resistência àquilo. Relutantes, os dois
caem no chão, amontoados e levados por Orfeu.
“No
primeiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: uma perdiz numa pereira.”
Agis massageia o rosto com as
mãos, espantando a dormência. Seus olhos ainda estavam um pouco pesados, mas
não sabia o motivo daquilo. Solta um longo bocejo, levantando-se. Passa os
dedos pelas mechas de cabelo, afastando-as do rosto e passando-as para trás.
Olha para os lados, tentando
reconhecer onde estava. Nada. Não fazia a mínima ideia de onde estava; uma casa
de madeira pomposa com uma lareira central e um tapete de pele de animal...
Esse tipo de lugar nem existia mais!
A campainha toca e o garoto
instintivamente vai até a porta, a abrindo como se fosse o dono da casa.
—Tatsuo! —Sorri, indo em direção
ao amigo com os braços estendidos, pronto para abraçá-lo. Porém, ele se choca
de frente contra o “nada” sendo praticamente arremessado para dentro de casa
novamente. —O que diabos foi isso?! —Diz, apertando o lugar que estava
machucado.
—Um perdiz em uma pereira. —O
outro garoto lhe responde, ajoelhando-se na porta.
—Ah... — O loiro levanta as
sobrancelhas, pouco entendendo a situação. Por que seu amigo estava ali, parado
como se fosse um robô? Além do mais, que lugar era aquele e por que não
conseguia atravessar a porta?!
—Vamos, me deixe entrar, está
frio aqui fora. —Tatsuo diz, ainda sem se mover da posição.
—Se você me explicar o que está
acontecendo, eu deixo. —Cruza os braços, deixando o corpo tender para um dos
lados. Não estava gostando muito daquilo, e graças a sua experiência naquele
“maldito hallowen”, aprendera um pouco a desconfiar do que parecesse surreal.
Para a sua surpresa, o garoto
que estava a sua frente desapareceu junto com um suspiro do vento, tendo sua
figura levada pela neve.
—Ah não... —Segura-se no batente
da porta, tomando cuidado para não ser arremessado de novo. Estava acontecendo.
Mais uma vez fora pego por uma coisa sobrenatural.
Um leve urro de raiva escapa de
seus lábios. Só por que queria passar o natal com Tatsuo, o reconfortando pela
perda e se aproveitando um pouco disso?! Ok, não era lá um motivo muito puro,
mas... Céus! Queria ficar em paz!
—Se tiver alguém fazendo isso,
que aparece agora antes que eu descubra onde você está! —Grita para as paredes,
virando-se para os lados e preparado para se defender. —Eu estou falando sério!
—Ok, você me pegou. —Uma voz de
criança parecia ecoar de dentro da lareira. —E o que vai fazer agora?
—Pode começar falando quem e
você e tirando o Tatsuo e eu daqui. —Agis pega o acendedor de lareira e aponta
para as pedras chamuscadas.
—Ah, bobinho. — A voz agora
vinha do lustre. —Se eu fizesse isso, não, teria graça. —Ri, esganiçadamente. —Mas
eu vou te dar uma trégua, afinal de contas, eu só quero brincar um pouquinho.
—Brincar? E que tipo de jogo
envolve prender dois garotos num lugar como esse?
—O tipo de jogo que eu gosto! —Mais
uma vez a voz troca de lugar, agora saindo de um gramafone antigo que
posicionava-se ao lado da porta. —Vai ser assim: descubra onde eu estou e dizer
meu nome, antes que a música acabe. Se fizer isso, eu perco e entrego o seu
amigo, se não, vocês dois ficam aqui para sempre, brincando comigo.
—É injustiça! Como diabos eu
poderia descobrir uma coisa dessas?! —Agis retruca, cerrando as mãos e rangendo
os dentes.
—Boa sorte... —A voz se funde ao
vento, sendo levada para longe.
—Arghgh.... —O loiro puxa seus
cabelos, desesperado de raiva. —Eu só queria curtir um pouco com o Ta... E vai
que eu até conseguia falar umas coisinhas com ele...
“No segundo
dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 2 pombas-rolas e uma perdiz numa
pereira.”
A
campainha toca novamente, fazendo o garoto dar um pulo. Novamente, ele chega
até a porta, mais por instinto do que por qualquer outra coisa, e a abre.
—É o segundo dia. — A voz volta
a lhe incomodar, enquanto Agis encara o falso amigo a sua frente, que segurava
um perdiz numa pereira e dois pombos. —Você tem mais dez.
—Não tente me apressar! — O
loiro grita, batendo a porta com toda a força.
Aperta as mãos uma contra a outra,
fitando o chão. Estava assustado e desesperado, não conseguia negar isso. Mas,
o que faria? Nem ao menos entendia onde estava e já precisava sair dali.
Desejava muito que aquilo acabasse como um piscar de olhos, mas, sabia que
coisas assim sempre lhe dariam trabalho, destino era destino.
—Mas que droga! —Bate o punho
contra uma das paredes, amassando as unhas contra a carne, mesmo que aquilo
deixasse leves cicatrizes em sua palma. —Eu preciso salvar a gente...
“No
terceiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 3 galinhas francesas, 2
pombas-rolas e uma perdiz numa pereira”.
A campainha toca, fazendo o
nível de ira dele subir mais ainda.Crava suas unhas na primeira coisa que vê a
frente. Não iria atender a porta, sabia que seu tempo estava acabando e poderia
“trapacear”para aumentá-lo.
—Isso não vai adiantar. —O
conhecido lhe atormenta novamente, fazendo a porta abrir com um estrondo.
—Eu só preciso te achar e dizer
seu nome, não é?! — Agis grita, olhando para todos os lados.
—Exato. — Ela se dissipa, como
sempre fazia.
Agora era pra valer. Agis
vira-se de costas para a entrada e começa a virar toda a casa de cabeça para
baixo. Não queria saber de nada, só salvar-se daquele lugar. Queria que Tatsuo
estivesse ali para lhe anima como sempre fazia, mas... Agora era a sua vez de
tomar a liderança. Precisava mostrar um pouco de coragem, assim até poderia
pensar em dar uma chance a si mesmo...
É, depois do incidente naquele
hallowen, uma coisa havia crescido dentro de si, mas, não tinha segurança o
suficiente para acreditar naquilo... E se não estivesse certo? Ou pior, e se
acabasse com a amizade dos dois?!
—Ah, esquece. —Diz a si mesmo,
concentrando-se em revirar o lugar.
“No
quarto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 4 pássaros cantando, 3
galinhas francesas, duas pombas-rolas e uma perdiz numa pereira.”
A porta se abre novamente, mas,
dessa vez o garoto nem se dá ao trabalho de olhar. Sabia que iria encontrar uma
ilusão estranha/ imitação barata de seu amigo, além de que só estaria fazendo o
que aquela voz queria. Poderia estar desesperado, mas, nunca deixaria seu
orgulho de lado!
“No
quinto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 5 anéis dourados, 4 pássaros
cantando, 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e uma perdiz numa pereira.”
A música estava indo mais
rápido, agora conseguia escutá-la, certamente. Droga, estava ficando sem tempo!
Onde diabos poderia estar aquela criança?
“No
sexto dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 6 gansos chocando, 5 anéis
dourados, 4 pássaros cantando, 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e um perdiz
numa pereira.”
Ok, já havia revirado o lugar
inteiro duas vezes, era impossível que outra pessoa estivesse ali. O que faria?
Estava correndo contra o tempo e chegara a metade daquela canção.
“No
sétimo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 7 cisnes nadando, 6 gansos
chocando, 5 anéis dourados, 4 pássaros cantando, 3 galinhas francesas, 2
pombas-rolas e um perdiz numa pereira.”
Senta-se, conformado. Talvez
estivesse fazendo alguma coisa errado. Era meio óbvio que se aquela voz tinha
poder o suficiente para lhe deixar confuso, não estaria em um lugar a vista.
“No
oitavo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 8 servas ordenhando, 7 cisnes
nadando,6 gansos chocando, 5 anéis dourados, 4 pássaros cantando, 3 galinhas
francesas, 2 pombas rolas e um perdiz numa pereira.”
O tempo estava acabando... O que
faria? Se perdesse ali, nunca mais poderia sair, não era? Ele e Tatsuo estariam
presos naquele lugar para sempre. Não queria que isso acontecesse!
“No
nono dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 9 senhoras dançando, 8 servas
ordenhando, 7 cisnes nadando, 6 gansos chocando, 5 anéis dourados, 4 pássaros
cantando, 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e um perdiz numa pereira.”
Senta-se na poltrona vermelha
que ficava na frente da lareira. Apesar disso, não sabia o que fazer. Ok, não
estava em um lugar visível, mas dizer isso só dificultava as coisas. Além do
mais, como descobriria o nome daquela coisa? Quem diabos poderia querer prender
os dois naquele lugar?
“No
décimo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 10 lordes saltando, 9
senhoras dançando, 8 servas ordenhando, 7 cisnes nadando, 6 gansos chocando, 5
anéis dourados, 4 pássaros cantando, 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e um
perdiz numa pereira.”
Era um fato que, se fosse
sincero consigo, até pensara em ter Tatsuo somente para si, mas, aquilo era um
desejo antigo... Não no sentido de que ainda estava em sua mente, mas, que
havia desistido daquilo há muito tempo. Era algo que pensara quando ainda eram
crianças, no minuto mais estranho de sua vida. Quando olhara pela primeira vez
para os olhos castanhos de seu amigo e sentira seu coração bater forte.
“No
décimo primeiro dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 11 flautistas
tocando, 10 lordes saltando, 9 senhoras dançando, 8 servas ordenhando, 7 cisnes
nadando, 6 gansos chocando, 5 anéis dourados, 4 pássaros cantando, 3 galinhas
francesas, 2 pombas-rolas e um perdiz numa pereira.”
—Argh... — Resmunga consigo
mesmo. Sabia que não queria dizer aquilo, mas, era o certo. Belisca seu próprio
rosto, tentando não ficar com mais raiva do que já estava. Precisava tomar
coragem e dizer aquilo antes que seu tempo acabasse.
“No
décimo segundo dia de Natal o meu verdadeiro amor deu-me: 12 tocadores de
tambor, 11 flautistas tocando, 10 lordes saltando, 9 senhoras dançando, 8
servas ordenhando, 7 cisnes nadando, 6 gansos chocando, 5 anéis dourados, 4
pássaros cantando, 3 galinhas francesas, 2 pombas-rolas e uma perdiz numa
pereira...”
—Eu já sei, ok? — Diz,
dirigindo-se a voz.
—Verdade? Pensei que já tinha
desistido. —Brinca, parecendo feliz.
—Pode parar com isso, você não
vai poder ficar com ele, entendeu? —Levanta-se da poltrona, afastando o pó em
suas roupas com as mãos.
—Ora, vai dizer que você fica
para salvar seu amigo?
—Errado, muito errado. Eu quero
sair daqui, e também quero que o Tatsuo saia. Mas, sei que pra você, só posso
pedir a parte dele.
—Está ficando maluco?
—Sabe que não posso pedir a mim
mesmo para sair de um lugar que EU criei, não é? — O adolescente coloca as mãos
na cintura.
—...— Pela primeira vez, aquela
voz se cala. Agis sorri, vendo um pequeno garoto loiro a sua frente.
—Eu ainda não entendi direito o
porque de estar aqui, mas, só eu posso querer o Tatsuo. Para sempre.
—Isso é muito chato... — O
garotinho resmunga, fazendo bico. —Nem mesmo no próprio sonho você vai me
deixar pensar que tenho o Ta só pra mim...?
—Bem que eu gostaria, mas isso
depende dele. — Afaga a cabeça do outro, ajoelhando-se para ficarem da mesma
altura. —Agora, deixe-me acordar. Eu prometo pra você que vou tentar dar o meu
máximo com ele, ok?
—Tá bem... — Ele faz um bico. —Mas,
se você voltar a dizer pra si mesmo qualquer mentira sobre isso, eu volto.
—Não quero receber bronca de um
eu mais novo... — Gira os olhos, enquanto a criança desaparece.
Seus olhos se abrem lentamente,
enquanto levanta-se, massageando o rosto. Olha para os lados, notando que ainda
estava no chão da casa de seu amigo.
—Argh... Com o que que eu sonhei
mesmo? — Pergunta a si. Tinha a impressão de que precisava lembrar de alguma
coisa...
—Ah... Eu dormi? — O asiático se
levanta, segurando a cabeça.
—Pegamos no sono bonito. — Agis
sorri, ajudando-o. Sentia alguma coisa estranha, sabia que estar perto do
Tatsuo fazia seu coração bater forte, mas, não tinha medo disso. Na verdade, o
deixava até feliz.
—Então, não vamos perder tempo!
Voltando a arrumação! — O moreno grita, dando um soco no ar. Estava determinado
a se divertir e não ficar magoado por estar sem sua irmã. Além do mais, estava
com Agis, a pessoa que era mais importante para si.
—Vamos lá! — O adolescente pega
alguns enfeites e sobe a escada.
Algumas horas depois, os dois
estão amontoados no sofá, cansados de tanto subir e descer por aí enfeitando a
casa.
—Ei, nos esquecemos de colocar
nossos pedidos nas meias de natal... — Tatsuo lembra, retirando um pequeno
papel do bolso. —Eu estou com o meu aqui.
—Igualmente. — Agis sorri,
enquanto os dois se levantam e vão até a lareira.
Assim como faziam todos os anos,
colocam os papéis com seus desejos nas respectivas meias. Os dois sorriem,
voltando ao sofá.
E assim, os dois enfeites de
lareira que estavam um ao lado do outro, guardam os papéis com o nome dos dois,
aguardando o fim do feriado. Não faziam a menor ideia de que haviam pensado a
mesma coisa, e fizeram pedidos praticamente iguais. Mas, talvez precisassem
esperar mais um pouco até que os tivessem realizados.
Ah... Acabou, que pena... Mas, porém, entretanto, todavia... Eles podem voltar, não se esqueça disso!E torçam para termos boas ideias, porquê estamos falando sério quanto a parte do "talvez". Essa série, ao contrário das outras que publicamos, não está completa e nem temos muitas previsões para ela, desculpem.
Bem, agora vem a parte triste... Esse é realmente o último post do ano. Falamos isso antes e mantemos o pé: todos tem viagem programada para depois do natal e ninguém tem tempo para encontrar um computador ou um laptop e milagrosamente conseguir internet, além do que, vamos lá... Fica estranho começar uma série nova na virada de ano (no fim das contas, é pura questão de deixar tudo simétrico).
Sem mais enrolações, damos a vocês o último " Até mais!" de 2011! Esperamos ver vocês novamente ano que vem!
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Frase: "Você disse que a vida é um livro. Então... Eu poderia escrever seu nome em todas as páginas da minha?" Imitation X War (projeto futuro... Beeemmm futuro).
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