Yuhul! Finalmente estamos aqui para começar a segunda parte de Fake Star! Sim, nós ficamos animados com uma coisa dessas... Vai saber, tem doido pra tudo nesse mundo. A afobaçao aqui é tanta que já abrimos o mesmo arquivo 10 vezes e travamos o computador (Win!). Mas, brincadeiras a parte, vamos logo com isso e divirtão-se com o capítulo!
Parte 2: A estrela corrompida
Capítulo 1: “Eu quero um céu reluzente e tranquilo”
A porta da
casa se abre e Shio entra como sempre, joga sua mochila atrás da porta. Aquilo
poderia ter virado uma mania.
“Bem vindo!” Nagare cantarola, vindo da cozinha.
“Você não quebrou nenhum prato, não é?” O garoto joga
os tênis para o lado e vai ajudar ao outro.
“Bem... Eu não ‘quebrei’ nada, eu só ‘incendiei’ um
pouquinho o forno sabe? Mas eu estou melhorando!” O grisalho mostra as mãos.
“Viu? Nenhum curativo!”
“É... De grão em grão a galinha enche o papo...”.
“O que?”
“É um ditado popular. Significa, ‘com pequenas ações
e mudanças podemos ter grandes resultados’, ou coisa assim.”
“Ah...Ótimo, um ano e eu ainda não aprendi muita
coisa...” Nagare suspira.
“Você ainda tem muito tempo. Não tenha pressa.” Shio
sorri.
Já havia se
passado um ano. Um ano inteiro desde que Nagare chegara a aquela casa. O tempo
passara muito rápido, mais do que pudessem perceber.
Até aquele
momento, já havia aprendido a usar o telefone, o microondas, como consertar a
televisão e como usar a máquina de lavar. Ajudava Shio constantemente com
tarefas de casa e com as compras, apesar de que não fazer muita coisa.
Shio se sentia
muito melhor com a companhia de alguém, principalmente por ser Nagare. Com o
tempo, aprendera a conviver com a estrela e se tornaram bons amigos. Agora, seria
estranho pensar em chegar algum dia e não encontrá-lo.
“Shio... Quantas vezes eu já
disse que não gosto da sua voz?” O grisalho fala, mordendo um pedaço de queijo.
“Eu já perdi a conta.” O garoto ri. “Mas não é culpa
minha. Culpe Deus e a natureza.”
“Se você me der o telefone deles, eu posso fazer
isso!”
“As coisas não são tão fáceis assim!” Shio ri
novamente. Adorava as ideias estranhas do companheiro.
A porta se
abre mais uma vez e dois garotos pulam, literalmente, para dentro da casa.
“Shio! Você esqueceu o livro de matemática comigo!”
Um loiro grita.
“É melhor pegá-lo! Amanhã tem prova!” O outro faz o
mesmo.
Shio se
levanta vagarosamente e segue para a sala, sem se importar com a energia dos
outros dois.
“Obrigado. Vocês me salvaram.” Ele puxa o livro da
mão do mais velho.
Durante aquele
tempo, Jyuu e Nobuko haviam mudado bastante em suas aparências. O loiro
continuava com o mesmo comprimento mediano de cabelo, mas por culpa das horas
que passava assistindo TV, precisou corrigir a visão, no caso, usando lentes-
coloridas com um verde-esmeralda- que o faziam parecer um duende, e havia
também furado uma das orelhas, usando três brincos ligados entre si. Nobuko deixara
o cabelo crescer, então a maioria de seu rosto era coberta por fios negros com
pontas coloridas; graças à moda de cores em neon, agora estava com as mechas
pintadas de verde fosforescente.
Outra coisa
que havia mudado a vida dos dois era que, agora, a mãe de Jyuu estava casada
com o pai de Nobuko, então, os dois foram obrigados a viverem juntos e se
tornarem meio irmãos. O mais estranho é que não tiveram dificuldades para se
adaptarem a esse estilo de vida, na verdade, não mudaram nem um ‘centímetro’ se
quer da relação que tinham antes.
“Vocês querem comer aqui? Ontem eu fiz muita comida
então tenho bastantes sobras.” Shio diz, colocando o livro em cima de uma
escrivaninha.
“No, thank you. Vamos comer fora com nossos pais.” O
loiro retira um pirulito do bolso e começa a comê-lo.
“Assim vai perder a fome.” Nobuko puxa o doce da boca
do outro.
“Você não é minha mãe!” Jyuu mostra a língua.
Os dois saem
enquanto brigam e continuam seu caminho até a casa.
Shio suspira e
volta para a cozinha, onde Nagare estava brincando com os guardanapos.
“A ponte de Londres está caindo, está caindo...” [1]
Ele canta, enquanto posiciona os papéis em cima da mesa.
“E aí, quer comer alguma coisa comigo dessa vez?” O
garoto pergunta, derrubando a torre.
“Ah! Eu tinha demorado pra fazer isso!” O grisalho
mostra a língua. “Não, estou sem vontade de almoçar.”
“Ok então...”
Enquanto o
garoto come, Nagare reconstrói o castelo de papel e o destrói mais sete vezes.
Até que Shio se cansa de ver aquilo e o pede para parar.
Um alarme é
ouvido pelos dois e Shio se levanta indo para a sala e volta segurando o
próprio celular.
“E aí? Você quer sair com a gente amanhã? Ganhamos
quatro refeições no Burger & Bacon. ~Jyuu~” Ele lê a mensagem que estava na
tela do aparelho.
“Eles não cansam de você? Já é a segunda vez na
semana...” O grisalho bufa, olhando para o lado.
“Hehe... Acho que o problema é que eu nunca recuso ir
com eles. Afinal, com quem mais eu sairia?” Ele ri.
“Mas você sempre fica fora... Eu queria sair também!
O máximo que posso é ir ao supermercado com você...”
“Olha, depois de amanhã é sábado. Podemos ir a um
café. Eles ficam vazios de manhã e a previsão do tempo disse que estaria frio;
as pessoas odeiam sair de casa quando está frio.”
“Tá bem... Hum.” Nagare se levanta da mesa. “Ainda
tem picolé? Eu quero um!” Ele abre o congelador.
“Cuidado pra não prender a língua aí, de novo.”
Aquele foi um
dia como outro qualquer. Passaram o tempo aleatoriamente durante a tarde, vira
um filme à noite e foram dormir.
O despertador
toca e é jogado no chão. Shio se levanta da cama e boceja, indo trocar de
roupa. Depois de tomar café da manhã e jogar seus livros na mochila, a
colocando no ombro, o garoto sai de casa, caminhando no ritmo normal.
Passando-se
oito minutos, lá estava a construção branca amarronzada. Aquele lugar realmente
parecia com um hospital... Talvez fosse essa a razão de terem tantos
professores estranhos.
Shio ouve
passos apresados vindos em sua direção e se vira. Em alguns segundos ele está
no chão, uma mochila amarela fosforescente o havia acertado em cheio.
“Há! Eu disse que acertava ele de lá! Me passa os
doces!” Nobuko tira a mochila de cima do outro.
“... Tá bem... Você é chato heim?” O loiro bufa,
entregando o pagamento.
“Sabe quanto você gasta com isso? Da raiva só de ver
as suas contas...”.
“Legal... Vocês me envolvem numa aposta, sou acertado
por uma mochila e nem recebo bom dia... Eu adoro
os meus amigos!” Shio entra na conversa dos dois.
“Bom dia!” Os garotos respondem, rindo.
Assim, os três
se dirigem a sala 8-C, para começarem o dia.
Como sempre,
todos os alunos estavam de pé, conversando em grupos ou sentados em alguma mesa
olhando para a janela. Aquilo nunca iria mudar.
Ao contrário
do ano que se passara agora Carrie e Stenfy sentavam-se exatamente no meio da
sala. Após o incidente com o professor, queriam um campo de visão muito maior
para poderem observar cada movimento daquele lugar.
Jyuu, Nobuko e Shio jogam suas mochilas em seus
respectivos lugares. Não estavam sentados próximos, mas poderiam conversar
durante o recreio, de qualquer maneira.
O sinal toca e
todos voltam aos seus lugares, alguns bufando e outros sem parar de conversar.
Logo, um homem
alto e magro, comendo uma maçã, entra na sala e coloca a mochila de couro preto
em cima da mesa. Seus cabelos loiros desgrenhados até os ombros e metade da
franja lateral coberta de gel.
“Bom dia, pessoas.” Ele diz, estralando os dedos.
Esse era o
segundo professor estranho da Academia Rouzako. Seu nome era Hilem Kalle e,
pelo que os boatos diziam, já havia prestados serviços para a CIA e para o FBI
diversas vezes, graças ao seu intelecto ‘superior’.
“Bem, se me lembro, preciso passar alguns deveres pra
vocês... Façam as páginas 134, 135 e 136 do livro 2.” Ele diz, olhando algumas
anotações. “Eu vou ler um livro, então não me incomodem.”
O som de
livros sendo abertos e contas sendo feitas ocupam a sala. Alguns murmúrios
também passam por entre os sons.
“Ei, agora não era pra gente ter prova?” Jyuu
sussurra para os outros dois.
“Cala a boca! É melhor que ele tenha esquecido!”
Nobuko faz um sinal de positivo para Shio. “Não é?”
“Sim!”
Um livro
grosso voa e vai parar na mesa do garoto de cabelo verde.
“Eu posso ouvir vocês da minha mesa, sabiam?” O
professor diz, pegando o livro de volta. “E é verdade. Eu tinha que dar uma
prova pra vocês hoje. Mas por conta do meu assistente idiota, ela será adiada
para a próxima aula.”
Os alunos
vibram e socam o ar. Alguns abraçam quem estava ao lado, outros só gritam
histericamente.
“Vocês odeiam tanto assim as minhas provas?” O loiro
pergunta, jogando o livro para cima enquanto volta para a mesa.
“Elas são muito longas!” Um garoto diz, apoiando os
cotovelos na própria mesa.
“É... Dá a impressão de que nunca vão terminar!” Uma
garota que sentava ao seu lado completa.
“Pois saibam que eu fazia provas muito maiores do que
essas quando era mais novo do que vocês. Na verdade, eu nem lembro bem quantos
anos tinha...” Ele abre o livro e começa a lê-lo no vamente. “Agora, façam logo
o dever...”.
Os alunos
obedecem e começam a fazer a atividade.
Depois de 50
minutos, o sinal toca e a aula acaba e o professor sai da sala. Jyuu se levanta
e vai à mesa de Shio.
“Você viu o meu chaveiro? Acho que o deixei aqui na sala
ontem...”
“É aquele azul da sua mochila? Tenho a impressão de
ter visto ele no chão antes de sair ontem...” O garoto diz, apontando para um
dos cantos da sala.
“Por que você não vê nos achados e perdidos?” Nobuko
diz ainda em sua cadeira.
“Achei melhor perguntar as pessoa primeiro... Alguém
pode ter pegado para guardar.” O loiro suspira, voltando para o seu lugar.
“A professora de ciências pegou ele. Eu estava
falando com ela quando vimos uma coisa cair no chão.” Uma garota ruiva que
estava ouvindo diz. “Você pode ir à sala dos professores pegá-lo.”
A professora
chega e se desculpa pelo atraso. Havia perdido as chaves do carro e precisara
ir a um chaveiro.
Ela passa uma
página de dever para a sala e começa a corrigir as provas de outra turma.
Depois de algum tempo ela percebe que havia deixado sua agenda de anotações na
sala dos professores e pergunta se alguém se voluntariaria para pegá-la.
“Eu posso ir, não estou fazendo muita coisa mesmo...”
Shio se levanta.
“Obrigada. É uma agenda azul escura, está no fundo do
meu armário.” Diz ela, entregando uma chave ao aluno.
“Pega o meu chaveiro se conseguir!” Jyuu sussurra
para o outro enquanto ele sai da sala.
O garoto fecha
aporta e começa a andar pelos corredores da escola. O lugar não parecia grande
por fora, mas por dentro era um labirinto. Vários alunos novatos se perdiam por
lá e acabavam parando em uma das salas de música ou em um depósito de
materiais.
Depois de um
minuto, ele avista a porta de vidro da sala dos professores, entrando na mesma.
Os armários ficavam no fim da sala, então, foi preciso atravessá-la.
Enquanto
remexia as coisas no armário, Shio percebe que alguns professores estão
conversando em uma das mesas.
O professor
Kasanoa estava com as botas em cima da mesa e tomava uma caneca de café em
pequenos goles. Kalle estava lendo outro livro, apoiando os cotovelos na mesa e
Eucaris - professora de ciências- estava lixando as unhas e jogando o pó em
cima da mesa.
Shio encontra
o objeto, fecha o armário e sai da sala, porém, volta rapidamente, lembrando-se
do pedido do amigo.
Como esperado, foi fácil conseguir o artigo.
Então, logo o garoto volta para a sala e continua seu dia.
O horário de
aula termina. Os alunos saem avoados da sala e como sempre, Shio arruma seus
materiais lentamente, como de costume.
Jyuu e Nobuko
haviam ido primeiro, precisavam chegar a casa rápido para trocar de roupa e ir
para a lanchonete. É claro, Shio iria ser ‘arrastado’ para lá também, mas como
o lugar não ficava longe de sua casa –assim como o resto dos lugares- não
precisava se apressar.
“Bem vindo de
volta!” Nagare sorri, levantando-se do sofá. “Vamos fazer o que hoje?”
“Eu vou almoçar com o Jyuu e o Nobuko. Você vai ficar
aqui... Lembra?”
“Ah... Tudo bem. Mas volte logo... Eu não gosto de
ficar sozinho...” O grisalho bufa.
“Fechado.” O garoto vai para o quarto, se trocar.
Estava com
vontade de vestir alguma coisa nova, então colocou a roupa mais recente que
tinha no armário. Uma blusa preta de lycra com uma calça de brim quadriculada.
Depois de se
despedir de Nagare e caminhar algumas quadras, avistara o painel luminoso do
Burguer & Bacon. Por algum motivo, aquilo ficava acesso dia e noite.
Os outros dois
garotos estavam na porta do lugar. Nobuko vestia uma jaqueta de couro e uma
calça jeans larga junto com dois cintos e um tênis preto. Jyuu estava com uma blusa
de couro preto brilhante que mostrava um pouco de seu abdome e um short do
mesmo material, junto com coturnos pretos.
“Yo~! Hawa~! Shio, estamos aqui!” O loiro grita,
acenando para o outro.
“Não precisa gritar, as roupas de você dois já chamam
atenção por si sós.” O garoto diz, brincando.
“Ontem fomos ao shopping e compramos algumas
coisas... Sabe como é...” Nobuko coça a nuca, sorrindo.
“Nós não vamos entrar?”
“Ainda não. Falta uma pessoa.” Jyuu enrola uma das
mechas do cabelo na ponta dos dedos.
“Quem?”
“Uma p...” Ele recebe um soco na cara.
“É a Shannon. É a minha namorada.” Nobuko lança uma
encarada para o meio irmão.
“Huhuhu. Você precisa me contar isso direito.” Shio
sorri, colocando as mãos nos bolsos da calça.
“Olha ela ali!” Jyuu grita, apontando para a garota
que vinha andando.
Tinha cabelos
pretos e estava escutando música. Seu sapato fazia um barulho estranho a cada
passo que dava. Vestia uma blusa azul claro com o número doze estampado e uma
saia marrom escuro.
“Olá!” Diz ela sorrindo.
Os quatro
entram na lanchonete e escolhem uma mesa, fazendo os pedidos para o homem que
os atendera.
“Então... Como vai, Justine.” A garota chamada Shannon diz ao loiro, apoiando os
cotovelos na mesa.
“Não me chame por essa droga de nome!” O garoto range
os dentes. “Já disse que odeio!”
“Seu nome é Justine? Eu também não sabia dessa...”
Shio ri.
“É, mas nem pense em me chamar assim!”
“Ok, Ok.” Ele levanta os braços em sinal de paz.
“E então, você, quem é?” Shannon aponta para Shio.
“Ah, desculpe, eu me esqueci de me apresentar... Já
estou perdendo os modos por causa do povo que me cerca.”
“Ei!” Os dois garotos gritam.
“Continuando, meu nome é Shio.” Ele estende a mão,
sendo retribuído.
“Shannon. O Nokkun fala bastante de você...”.
“Ah, agora já roubou o apelido também... Sua
salafrária.” Jyuu bate de leve com o punho na mesa.
“Não liguem pra ele. Ficou de mau humor por que tá
sem doce durante dois dias.” Nobuko ri.
“Ei, posso saber com você dois...” Shio aponta para o
casal.
“Então, sabia que é uma história engraçada? Eu tava
andando por aí e pensei ter visto uma garota sendo atormentada por uns
gangsters... Como eu não gosto dessas coisas, fui lá bater neles, mas quando vi
já tavam lá no chão... Então eu vi também que era um cara, ou melhor, o
Nokkun.”
“Ela não é legaaalll?” O garoto de cabelo verde
abraça a garota, sorrindo.
“Tanto quanto m...” Jyuu é interrompido por uma
atendente.
“Ei! É o grupo sete e uma convidada!” A garota sorri,
parando ao lado da mesa.
Era uma das
estudantes de sua turma, Lawlee Warid. Pertencia a turma 2.
Era comum que
os alunos de cada sala fizessem ‘grupos’ e coisas assim, então, para
organizá-los, esses eram enumerados de acordo com o número de pessoas que o
compunham. Jyuu, Nobuko e Shio eram o grupo 7 de 9.
“Você trabalha aqui é?” Nobuko pergunta sem sair de
sua posição.
“Eu to juntando uma grana pra uns trecos aí.” Ela
sorri, e aponta para o outro lado do lugar. “Ei, sabiam que o Hilem tá ali?”
“Onde?!” O loiro grita, sendo interrompido por Shio.
“Silêncio! Quer que ele veja que estamos aqui?”
“Ah... É...” Ele olha para o lado.
“Então... Quem é Hilem?” Shannon pergunta ainda com
os cotovelos na mesa.
“Professor de matemática. É um dos professores
estranhos que temos. Todos dizem que já trabalhou na CIA e no FBI.”
“Legal.”
Já que não
havia nada mais interessante para fazer, todos começaram a fitar a mesa do
outro lado do lugar.
O homem estava mexendo em uma agenda eletrônica e
sussurrando alguma coisa para si mesmo. Seus pés estavam esticados no apoio da
mesa e não paravam de se mexer de um lado para o outro.
“Acho que ele está esperando alguém.” A garota diz,
quebrando o silêncio.
“Como você sabe?” Jyuu sussurra.
“As pernas dele. É sinal de ansiedade. O que mais
causaria ansiedade em um restaurante?”
Alguns
segundos após a garota terminar sua frase, outro homem, magro e com cabelos
castanho-avermelhados entra na lanchonete e se senta ao lado do loiro. Ele
chuta o pé do outro para chamar sua atenção, tendo sucesso.
“Aqui está o pedido de vocês! Desculpem pela demora!”
Um atendente coloca os pratos de cada um sobre a mesa.
Se distraindo,
os quatro passam o resto do tempo conversando e se divertindo, sem falar em
brincando com a comida. Como Nobuko precisava ir a uma aula ainda, todos saíram
quinze minutos antes das duas horas da tarde.
Shio chega em
casa, colocando seus sapatos na entrada. Nagare corre até ele, segurando um
baralho de cartas velho e espalhando poeira pela sala.
“Me ensine a jogar isso! Vamos jogar isso! Vamos!
Vamos!” O grisalho balança a caixa de plástico na frente do outro.
“Calma aí! Eu mal cheguei...” O garoto ri, agarrando
o baralho. “Ok, você quer aprender a jogar o que?”
“Isso, oras.”
“Com um baralho você pode jogar milhares de jogos,
como Canastra, Burro d’agua, Pôquer... Você tem que escolher um deles.”
“O mais fácil. Você já deve ter visto que eu não sou
muito bom em aprender, não é?” Ele diz sincero.
“Hum... Podemos começar com Pif Paf então, é o mais
fácil que eu conheço.” Shio diz, distribuindo as cartas. “Vamos jogar enquanto
eu explico.”
Ele retira
dezoito cartas do monte e coloca o restante na mesa, com as faces viradas para
baixo.
“O objetivo é fazer uma trinca, ou seja, um conjunto
de três cartas ou uma sequência do mesmo nipe ou do mesmo número. Entendeu?”
“O que é um nipo?”
“É nipe... Isso aqui.” Diz o garoto, apontando para
os desenhos no lado superior de uma carta. “Paus, Ouros, Copas e Espadas.”
“Árvore, losângulo, coração e seta. Entendi.” Nagare
balança a cabeça concentrado, fazendo o outro rir.
“A sequência de cartas é Ás, dois, três, quatro,
cinco, seis, sete, oito, nove, dez, valete, dama e rei.”
“Por que eles usam esses chapéus? São feios!”
“Você quer aprender a jogar ou comentar da aparência
das cartas?” Shio afasta o baralho.
“Não! Eu quero jogar! Jogar!”
Sem perceber o
tempo passar, os dois ficam o resto da tarde jogando cartas. A noite chega,
então comem e vão dormir.
[1]
Referência à música “London Bridge”
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Tadã! E foi isso até agora xD! Bem, para não deixar em branco e comentarmos sobre a história: Temos a aparição de Shannon, a incrível namorada de Nobuko (que, pessoalmente, foi o personagem mais legal de trabalhar nessa história, já que ele é comédia pura) e inimiga mortal de Jyuu! Além disso, time skip?! Sim, se passou um ano nesse pequeno mundinho do quarteto Shio, Nagare, Jyuu e Nobuko! Ah, esse capítulo tem tantas informações que chega a ser carregado... Mas, nem deveríamos comentar sobre isso.
Então, já dando um adeus para vocês, vamos lançar um pequeno concurso! Sim, um concurso, e com um PRÊMIO! É o seguinte, como já fazem 4 semanas que começamos FS, os leitores já devem estar familiarizados com os personagens e... Epa! Personagens? Alguém notou o nome estranho que vários deles tem? Agora iremos dizer o motivo: São anagramas! Há! A primeira pessoa a acertar (no mínimo) 2 dos nomes originais ganha uma historinha extra e uma ilustração de FS! Esperamos que participem, ouviram?!
Até mais!
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