sexta-feira, 23 de março de 2012

Fake Star II- IV (Extra)

 E aí,povo?! Está tudo bem com vocês? Esperamos que sim. E, se não, leiam o capítulo extra da semana para rirem um pouquinho e se animarem~!  Sem enrolação, vamos ao que interessa!



(AVISO: Os fatos a seguir acontecem antes do capítulo anterior. Exatamente na semana seguinte ao casamento dos pais de Nobuko e Jyuu.)

 Os dois garotos correm pelo jardim, se espremendo para passarem pela porta. Jogam suas mochilas em cima do sofá e ligam a TV.
“-E a temperatura prevista para hoje é de 20° C. Há uma probabilidade de que, semana que vem neve...” A garota do tempo diz, apontando para um mapa da cidade.
“Há! Eu venci, outra vez!” Nobuko grita, desligando o aparelho.
“Que droga! Como você pode saber a temperatura exata, sempre?! Não vou mais apostar com você!” Jyuu bufa, indo para o quarto.
“Talvez eu devesse virar meteorologista... Ganharia uma boa grana com isso...” O outro garoto o segue.
“Não dá, precisa ser bonito.” O loiro ri da própria piada enquanto tira a blusa.
“Muito engraçado. Devolvo essa um dia, pode ficar sabendo.”
 Os dois trocam de roupa e ligam para uma pizzaria. Seus pais haviam saído em lua de mel e deixado dinheiro para a comida, já que sabiam que os dois não iriam cozinhar.
 Eles se deitam no sofá, esperando até que o motoboy chegue.
“Que fome...” Nobuko diz, jogando a cabeça para baixo.
“Você – sempre – está – com - fome.” Jyuu chuta o outro.
“É culpa minha se eu tenho uma digestão muito rápida?” O garoto empurra o outro.
“... Não acha estranho?”
“O que foi dessa vez, criatura?”
“É que a gente não mudou nada.”
“Se você quer ficar mais alto é melhor começar a fazer exercícios.”
“Não é isso... É que...” O loiro gira no sofá, olhando para frente. “Agora que somos, parentes, não acha que deveríamos agir diferente?”
“E acha que eu iria parar de odiar você sendo ou não uma família?”
“É... Acho que não tem como agirmos de outra maneira...”.
“Ora... Isso me deu uma ideia...” Nobuko sorri, se levantando.
“O que foi? Parece divertido!” O loiro sorri também se levantando.
“Vamos fazer mais uma aposta... E uma das bem grandes!”
“... Diga a aposta e eu pensarei num pagamento, como sempre.”
“Vamos agir como ‘bons irmãos’ por um dia. Quem fizer o outro desistir primeiro, ganha.”
“E quem ganhar pode usar o dinheiro do outro pra comprar qualquer coisa que quiser.”
“Fechado!” Os dois apertam as mãos.
 A campainha toca. A pizza havia chegado.

Um dos despertadores toca. Nobuko se levanta da cama, desligando-o. Espreguiça-se e coloca o uniforme de sempre: o modelo de inverno.
 Ele vai para a cozinha, procurando alguma coisa para comer. Se contentando com duas fatias de pão de forma, ele coloca um sanduíche para esquentar.
 Jyuu aparece, se arrastando até chegar á cadeira da cozinha.
“O que tem pra comer?” Ele fala, com a cabeça enterrada na mesa.
“Tem pão. Eu posso fazer mais um sanduíche pra você.” O garoto diz, com voz mecânica.
“Eu estaria muito grato, irmãozinho.” O loiro sorri, levantando a cabeça.
 Depois de alguns minutos, os dois já haviam engolido a comida e estavam saindo de casa. Caminhar para o colégio demorava um pouco, mas uma caminhada não mataria ninguém.
 Shio já estava na sala quando chegaram. Ele estava ouvindo música, uma coisa rara de se ver.
“Bom dia!” O loiro grita, tirando um dos fones do amigo.
“Ah!” O garoto se assusta. “Precisava fazer isso?”
“Hawa... Mas é tão divertido assustar as pessoas...” Jyuu sorri.
“Eu concordo irmãozinho.” Nobuko senta em sua própria cadeira.
“Obrigada, irmãozinho.”
“O que deu em vocês? Bateram a cabeça num poste hoje de manhã, por acaso?” Shio pergunta, guardando o aparelho em sua mochila.
“Isso é uma...” Um dos irmãos começa a frase.
“... Aposta!” E o outro a termina.
“Ok. Não me envolvam e tudo ficará bem.”
 O sinal toca e todos vão para seus lugares.

As primeiras aulas passam. Sendo assim, com o toque do terceiro sinal, os alunos correm para fora da sala.
 Jyuu, Nobuko e Shio se dirigem ao terraço, como sempre.
“Ah... Esqueci de trazer um suco... Que droga.” Nobuko coça a nuca.
“Pode beber do meu, irmãozinho.” O loiro sorri, entregando uma lata para o outro.
“Tenho a impressão de que isso não vai acabar bem... Por algum motivo.” Shio diz.
“Você sempre diz isso quando fazemos uma aposta grande.” O garoto de cabelo colorido ri.
“Ok. Só não vou aturar o perdedor se ele vier chorando pra mim, que nem da última vez.” O garoto encara Jyuu.
“Veremos quem vai perder!” O loiro levanta um copo vazia que havia pegado.
“Isso mesmo!” Nobuko bate sua lata de suco no objeto.

 Os dois chegam em casa. A aposta ainda duraria mais oito horas. Cada um deles sorria para o outro, pensando em uma forma de fazê-lo desistir.
 Depois de se vestirem, eles almoçam e vão ver TV. Como sempre, a programação não estava nada boa, então decidem desligá-la.
“Então, o que você acha de chamarmos a Shannon? Ela, com certeza, deixaria nossa aposta ficar muito mais, divertida.” Nobuko diz sorrindo.
“Mas o que aquela p...”
“Ãhn? O que você disse?”
“... O que aquela pessoa gentil poderia ter haver com essa aposta?” O loiro corrige a sentença.
“Já lhe disse... Vamos deixar isso cada vez mais interessante!” O garoto pega o seu celular e começa a discar o número de sua namorada.

 A garota chega a casa. Estava vestida de preto e dessa vez, tinha seu cabelo preso por um pingente em forma de caveira.
“E então! Como vai o meu doce e o irmão espevitado?” Shannon diz, colocando suas botas em frente à porta.
“... Boa tarde pra você também.” Jyuu responde, depois de pensar.
“Boa tarde doce.” Nobuko sorri. “Você vai nos ajudar, não é?”
“Ah, aquilo que você me falou pelo telefone? Mas é claro!” A garota sorri. “Bem, eu vou mudar isso um pouquinho, pra que o treco fique mais rápido.”
“Como poderia fazer isso?” Jyuu pergunta.
“Apimentando um pouco as coisas. Cada um precisará obedecer a um desafio, e é claro, vocês iram precisar suportar um ao outro, sem xingamentos ou vingança. Assim, os desafios vão ficando cada vez mais difíceis. Até que alguém ceda.”
“Ótimo. Mas não facilite pra nenhum dos lados.” Nobuko levanta a mão.
“Principalmente para ele.” O loiro cruza os braços.
“Ok, ok, ok.” A garota dá de ombros. “Vamos lá... Preciso de uma introdução legal...”.
“Vai logo!”
“Tá bem! Então... Irmãos precisam saber dar mais valor ao outro do que bens materiais, então, cada um de vocês precisa abrir mão de algo que goste muito...”
“Pode ficar com isso aqui.” Nobuko entrega um colar.
“Espere aí! Não é nada assim tão fácil.” Shannon sorri. “Nokkun, você escolherá algo do Jyuu, e vise versa.”
 O loiro sorri, sem ouvir direito e corre para o quarto, sendo seguido pelo outro.
“Há! Tá aqui! Eu não me atrevo a abrir a caixa, mas sei que tem alguma coisa muito importante aqui!” Jyuu entrega uma pequena caixa para a garota.
“Se é pra apelar, então tá bom.” Nobuko entrega um lenço branco e velho.
“Não vale! Eu ganhei esse lenço da minha avó e-“
“Vença e você o terá de volta.” Shannon guarda os dois artefatos. “Vamos para o próximo!”
“Ok!” Os dois garotos respondem.

 Cinco horas se passam e os três ainda não haviam terminado. Nobuko estava deitado no chão junto com Jyuu, afinal de contas, ficaram fazendo pequenos desafios durante cinco horas. Apesar de que de acordo com o tempo, eles ficavam cada vez mais difíceis.
“Mas que merda! Vocês me fizeram perder a aula de violino!” Shannon grita, olhando para o relógio. “Algum de vocês, faça o favor de desistir!”
“Ainda dá... Pra vencer!” O loiro se levanta.
“E eu... Não vou perder. Já virou questão pessoal.” Nobuko faz o mesmo.
“Eu já não sei mais o que fazer! Vocês já fizeram favores um pro outro, foram colocados numa geladeira, se jogaram do segundo andar[1]... Não tenho mais imaginação!”
“Então faça um último desafio!”
“Um que ninguém em são consciência faria... Ou algo assim.”
 “Então, vamos apelar!” A garota sorri, juntando as mãos. “Beijem-se.”
“... Você tá brincando, não é?” O loiro diz, com a cara lavada.
“Ué? Vocês pediram alguma coisa surreal...” Shannon dá de ombros e se senta no sofá.
“Bem... Aposta é aposta...” Nobuko segura o braço do outro.
“... Se eu desistir, vou perder...” Jyuu treme e se vira, ficando de frente para o outro.
“Então...” Ele aproxima seu rosto.
“... Não! Não! Eu desisto!” O loiro empurra Nobuko. “Credo! Não acredito que ia fazer isso!”
“Então... Eu ganhei?!”
“É o que parece! E eu vou pra casa antes que acabe me grudando ao chão.” A garota sai correndo pela porta.
 O ambiente fica em silêncio por alguns segundo.
“Eu ganhei... Eu ganhei!” Nobuko grita, jogando as mãos para o ar.
“E eu perdi o meu dinheiro para os doces... E meu lenço... Argh... Por que eu sempre perco?”
“É porque você é fraco.” O outro garoto diz, com um ar superior. “Mas eu vou ser bonzinho e te devolver esse treco.”
“Ah! ‘Tanky you’!” Jyuu pega o lenço e coloca no bolso. “... Sei que isso pode ser aleatório, mas, você realmente iria... Me beijar?”
“... Fica por sua conta descobrir.” Ele vai para a cozinha, indo pegar um saco de batatinhas.
“Ei! Você fugiu da pergunta!” O loiro o segue.
“E você fugiu do desafio.” Ele ri.
“Ok... Ok...” Jyuu dá de ombros.



[1] Por favor, não façam isso em casa, crianças...
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 Então... Gostaram do capítulo? Bem, esse é um assunto meio delicado de se falar, mas, todos nós temos um certo amor especial pelo Jyuu e o Nobuko... Não é toa que eles aparecem em mais dois livros! Mas, isso é conversa para outra hora xD Agora estamos em FS e já demos um pequeno spoiller com a informação anterior... Hehehe. Bem, esperamos vocês semana que vem~!

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