sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Fake Star I-III

 Olá para todos! E cá estamos nós, fazendo a postagem da semana! Sabemos que, quanto menos comentários fizermos melhor para vocês, mas... É meio impossível falar pouco xD! Bem, tentaremos resumir, ok? Bem, percebemos que, mesmo depois de nosso enorme tempo fora, a diminuição de acessos ao site foi pequena. Isso nos deixa tão feliz~! Ver que vocês continuam nos acompanhando é ótimo! 
 Está bem, podemos continuar falando até não poder mais, mas, isso não faria sentido algum xD Então, sem enrolar, vamos logo ao capítulo da semana!


-Obs: Por ser um capítulo extra, é bem curto. Além disso, significa que na próxima semana começaremos com a segunda parte, onde as coisas vão finalmente começar a andar de verdade! É isso, tenham uma boa leitura.

Capitulo extra: “O que posso fazer enquanto Shio não está?”

 Nagare acorda, se espreguiçando e bocejando. Eram sete e quinze (Shio o havia ensinado a ver as horas) então o garoto já deveria saído para ir à escola. O que significava que estaria sozinho em casa durante seis horas e precisaria fazer alguma coisa para passar aquele tempo.
 Ele olha para os lados, procurando alguma coisa com a qual pudesse se ocupar. Nada. Sem desistir de procurar, Nagare vai para o porão e começa a vasculhar o interior de um baú antigo.
 Não havia muita coisa lá. Alguns sapatos, um baralho empoeirado, uma caixa de remédio e um livro velho.
 O grisalho começa a examinar o livro, afastando a poeira de sua capa. Não sabia ler, mas as imagens na capa pareciam interessantes. Pediria para Shio lê-lo quando chegasse a casa.
 Uma das portas do armário se abre, fazendo a estrela averiguar o interior do mesmo. Era o lugar onde um dos amigos de Shio havia ficado preso.
“Acho que o nome dele era... Jy alguma coisa.”
 Aqueles garotos eram estranhos, ao contrário de Shio. O primeiro tinha um cabelo estranho e sempre carregava um colar com uma cruz, mas não parecia o tipo de pessoa religiosa (Shio o havia ensinado sobre isso também). O outro só não tinha o cabelo da mesma cor que o seu por alguns tons a mais, e ele não conseguia ficar parado. Além de tudo, eles brigavam de dois em dois minutos.
O vento passa pela pequena janela do lugar. Estava frio, então Nagare decide sair de lá, indo para os fundos da casa.
 Mesmo que Shio o usasse pouco, havia um jardim na parte de trás do terreno. Era amplo o bastante para ser um dos cômodos da casa e uma macieira colocava uma grande sombra no lugar.
 Pelo que o outro havia lhe contado o antigo proprietário da casa a usava para as férias, onde cultivava algumas flores e plantas em geral, para passar o tempo e se distanciar do trabalho. Era um homem ocupado e precisava relaxar de vez em quando.
Ele chuta uma das raízes que estava para fora e caí na grama macia e úmida. Um besouro passa sobre seu nariz, apressado, e voa para longe. Se levantando e tirando algumas folhas do cabelo, Nagare olha para a cerca que determinava o espaço da casa. Uma ideia surge em sua cabeça.
 O garoto estica os braços e se agarra nas pontas da madeira, tentando içar o próprio corpo. Depois de algumas tentativas, ele consegue se manter de pé sobre a estrutura de madeira.
 Do outro lado, havia outra casa. Na verdade, a parte de trás de uma casa. Uma garota brincava em uma caixa de areia que estava no quintal.
 Nagare se pergunta o que era aquela coisa amarela com que a garotinha se divertia tanto. Ele, seguindo a curiosidade, pula para o outro lado.
 A garota continua sua diversão, jogando areia para cima e enchendo uma xícara de plástico com ela. Havia dois ursinhos e uma mesa colorida ao seu lado. Em cima da estrutura de metal estava posta uma flanela xadrez e alguns pratos de plástico.
 O grisalho começa a observá-la. Parecia se divertir bastante, mesmo sozinha. Era uma pena que aquilo não valia para ele, seria muito bom se passar seu tempo fosse tão fácil.
 Ele suspira, voltando para o outro lado da cerca. Iria procurar alguma coisa para fazer, algo que não o fizesse ficar com vontade de dormir.
  Indo de volta para dentro de casa e pegando um taco de beisebol que estava atrás da porta, Nagare se senta no sofá.
“Não tem nada pra fazer!” Ele reclama, balançando o taco de um lado para o outro.
 O garoto ouve um barulho e vai averiguar, saindo da sala. A porta havia sido aberta e um homem ruivo estava parado na sacada, tirando os sapatos. Ele aparentava ter por volta de 20 e poucos anos e tinha traços bastante femininos.
“Ok, essa já é a quinquagésima casa da semana. Preciso ir rápido, só faltam mais duas.” Ele diz, guardando um cartão em seu bolso. “Queria não precisar arrombar essas casas. Seria bem menos trabalhoso.”
 Nagare começa a segui-lo. Shio o havia ensinado o que fazer no caso de roubos, mas tinha enfatizado para que ele ‘não tomasse conclusões precipitadas’. Seria melhor ver o que aconteceria, antes de fazer qualquer coisa.
  O intruso entra em todos os quartos da casa, até achar um computador, na sala de equipamentos. Ele vasculha um dos bolsos do casaco e retira um pequeno pen-drive, o plugando no computador.
 A tela fica preta e então volta ao normal. O ruivo começa a digitar alguns comandos, abrindo milhões de browsers. Uma pequena tela se abre, mostrando pastas amarelas.
 “É... Nada de tão importante aqui...” Ele diz, fechando as janelas e desligando o computador.
 Levantando-se, ele volta para um dos quartos, onde estavam as coisas de Shio. Olha dentro dos armários, gavetas e prateleiras. Joga todos os materiais no chão e continua a procurar alguma coisa.
 Depois de vasculhar todos os lugares da casa, o homem guarda tudo de volta, no exato lugar onde estavam.
“Bem... Está tudo Ok.” Ele coça a cabeça, olhando para um porta-retratos vazio. “... Uma casa sem foto de família é estranha.”
 O ruivo coloca os sapatos novamente e sai da casa.
 Nagare se senta, em posição de lótus, em frente à porta. Aquilo havia sido estranho... Mas não roubara nada, então não tinha do que reclamar. Também não era bom contar a Shio sobre o acontecido. Não queria ver ele se preocupando com aquilo.
 A estrela vai para a sala e liga a televisão. Não faltava muito tempo para que Shio chegasse e ver TV era o que lhe distraia por mais tempo.
 Estava passando um filme em um dos milhares de canais que havia na TV. Já era o terceiro filme sobre assassinatos que passava na semana. Não sabia o motivo, mas gostava daquele tipo de filme, só não eram tão bons quanto perseguições policiais. Aquilo sim é que era emoção de verdade.
 O relógio da sala soa, avisando que era meio-dia. Não havia percebido o quanto o tempo passara rápido.
 Em alguns minutos, a porta já estava se abrindo e o estudante estava entrando em casa, jogando a mochila atrás da porta, como sempre.
“Shio!” O grisalho levanta do sofá, indo ao encontro do outro.
“Ah!” Ele grita quando o outro lhe derruba no chão. “Eu já disse pra você tomar cuidado...!”
“...Me desculpe... Não faço de novo.” Ele revira os olhos. “Falei certo, não é?”
“É. Mas precisa se sentir arrependido quando diz isso. Se não, não vai funcionar.” O garoto se levanta e tira o pó das roupas.
“E então, como foi a escola?” Nagare o segue até a cozinha. “Eu já perguntei o que vocês fazem lá?”
“A gente aprende várias coisas... Mas ao contrário de você, conseguimos raciocinar e usá-las no dia-a-dia.” Shio diz, pegando algumas sobras na geladeira para usá-las no almoço.
“Credo! Você é malvado!” O grisalho reclama.
“Onde você aprendeu isso? Não me lembro de ter lhe ensinado esse tipo de palavras.”
“Eu vi na TV.”
“Você não pode usar tudo o que vê na TV...” Ele separa um prato na pia. “Argh... Eu estou agindo como se fosse seu pai!”
“Ei, posso fazer uma pergunta?” O outro levanta da mesa, ficando ao lado de Shio.
“O que foi dessa vez? Se for sobre telefones, eu já disse que vou ensinar como eles funcionam na semana que vem.”
“Não é isso é só que...” Ele para e chuta o chão. “... Esqueci o que eu ia dizer!”
“Uma hora você lembra, pode ter certeza.” O garoto sorri.

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 Pronto, fim da primeira parte xD Sinceramente, só apartir do próximo capítulo é que as coisas começam a tomar rumo mesmo (É assim que falam da própria história?!).
Então, como parece que já falamos demasiado, vamos deixar só o nosso "Comente por favor!" e o "Até mais!" de sempre!


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